Eu, monstro de ausência.
Criança petulante.
Guerrilheiro de uma seita fúnebre.
Andarilho das pernas amputadas.
Mágico das mágicas não executadas.
Ator do teatro da farsa.
Portador das chagas da vida.
Colhedor das vastas misérias.
Invocador dos mais profundos e remotos sentimentos.
Intruso no cenário do amor.
Ser supérfluo e cheio de ambições materiais.
Cria de um outro alguém, ninguém.
Pequeno instrumento de guerra, a serviço do pro genitor.
Aluizio Fidelis
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