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26 dezembro 2008

LIBERDADE

Huuu...huuu...huuu
Tem dias que ÀS VEZES

Faço do ÀS VEZES um eterno

ÀS VEZES cada minutinho

Daquele ÀS VEZES ilusório

Revela-me que todas ÀS VEZES
EU QUERIA TODO DIA!!

Marcelly Vidal

01 dezembro 2008

[ ... ]

Ultimamente
Grito meu silêncio
De uma forma tão audível
Que atormenta
Os surdos
Que me rodeiam.

Marcelly Vidal

01 novembro 2008

Noite Fria

No meu mundo
Sofro só
Não quero nada de profundo
Não quero que me tenham dó

Sozinha não estou
E não consigo fugir
Desta dor que me acalentou
Na noite em que não me vi sorrir

Por não querer tristeza
Causei a fútil distância
Da razão com a certeza
Do agir com a ânsia

Mas o primorde de outrem
Trouxe um olhar expectante
Fazendo do eu um alguém
Revelando um sol mais inebriante

Marcelly Vidal

10 outubro 2008

ILUSIONISMO CORRIQUEIRO

A arte se repete
Deixando a ilusão
me abranger
Fazer de mim
A vítima constante
Me tornando feliz
Com os atos que não decoro
Com as cenas que esqueço
E que monta
Esta felicidade farsa
Onde me vejo construir
Sob alicerces de papel
Que o vento mais leve
Faz virar a página
Revelando a
Intacta verdade
Que contorno com
A ilusão corriqueira.

Marcelly Vidal

19 setembro 2008

NEVITAVELMENTE UTÓPICA

Se eu renegar minha utopia
Como vou pensar na linha do horizonte?
E como vou ultrapassá-la?
Como vou formatar 'porquês'
Ou construir minha filosofia?
Me diz você
Que se incomoda com minha utopia.
Onde vai morar as poesias?
Quem vai cantar as melodias?
Quando ocorrerá a hegemonia?
Me responde você
Que quer fazer de mim
A comum alienada
Subordinada
Me responda agora!
Afinal é você
Que acha que a dramaturgia
Vai fazer esquecer o entediado dia.
Espera!
Antes que tome teu fôlego
Digo-te sem receio
Não vou deixar de lado minha alegria
Minha fantasia. Minha nostalgia.
Mas deixo pra você toda essa agonia
Todo esse conformismo
Convencionalismo barato.
E antes que recue
(amedrontado com minhas palavras)
Escarro-te na cara
Que não sou impotente
Muito menos hipotética
Eu sou utópica
Pois não,
Não renego minha UTOPIA!

Marcelly Vidal

08 agosto 2008

Roda a dor

-------a dor roda
Roda--------roda
-------a dor
E sempre acaba em mim.

Marcelly Vidal

À Amarante que nem me conhece!

Ah!
Amarante, Amarante
Berra em meus ouvidos
Sua poética inebriante.

Ah!
Amarante,Amarante
O que dirias de mim
Se soubesses que és meu amante?

Marcelly Vidal

27 julho 2008

[...]

______________________pronto!
( agora o papel já não é só branco.)

Marcelly Vidal

09 julho 2008

Impotente ou hipotética?

Este chão frio
me acomoda
e dele não consigo sair.
Talvez pelo peso
que o teor alcoólico
deixou em mim
ou pela certeza
de não alcançar
qualquer alavanca.
Embora os meios
estou bem,
daqui estou vendo
meu mundo com mais cores
e ao contrário de você
eu não as oculto.
Permito-as nadar
nesse preto que impera
e que se faz um pano fundo
para elas mesclarem,
misturarem,agonizarem comigo
Arquitetando meros desenhos
que decifram em "porquês",
em brilhos alcoolizados,
em alavanques alados,
no mesmo eu acomodado.
Mas fazendo emergir
o diluído desta noite.

Marcelly Vidal

02 julho 2008

Minha (mente)

A vida percorre caminhos
que escolhi
...................(inconscientemente)

A infância vai
me largando
.......................(inevitavelmente)

A dor grita
mais alto
...................(amargamente)

As palavras
formam meus versos
.....................(eloqüentemente)

Marcelly Vidal

20 junho 2008

Daqui vejo um amor antigo

Uma cena rara
Que me surpreende ainda mais
Quando noto que não ilusória
Não é fruto do que
Eu quero me imaginar
É real!
Mesmo disfarçando
Todos olham, todos se derretem
e por um minuto
Esquecem seus destinos.
Tudo torna-se tão perceptível
É como entender que o tempo passa
É como sentir que existe o existir...
[...]
Mãos no rosto notando olhares enrugados.
Mãos nos cabelos grisalhos .
Boca emitindo cochichos privados.
[...]
O vento ritmando e as árvores dançando
Dificuldades ao levantar
E com as mãos enlaçadas
Terminam por caminhar.

Marcelly Vidal