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27 dezembro 2011

Ademauro Coutinho - Noite do Amparo

Vídeo relato das açõe da "A Free Cana" realizada pelo MOVIMENTO SILÊNCIO INTERROMPIDO no dia 17-12-2011 na cidade de Goiana. A nossa festa literária, o apoderamento da proposta de FREE PORTO 2011.

18 junho 2011

Argumentação

Já houve um tempo, em
Que teu riso era de
Se importar pra mim.

Hoje só meu pretérito
Viver.
E assim esclareço
Os meus argumentos
A você.
Não tenho o que
Esconder.

Ademauro Coutinho

21 fevereiro 2011

Para o violão

O vento que leva
O timbre do violão.
O violão que faz
Uma linda canção.

O músico que entre
As suas cordas cria
Com emoção.

O compositor que fez
A letra com amor
Para o violão.

Ademauro Coutinho

25 janeiro 2011

CÂNTICO À ÁLVARO

Aves
Árvores
Alvorada
A vida
Ávido
À Álvaro

Nos cantares dos versos
Voa! - voa ao vento!
És como menino deus do tempo
Livre dos maus pensamentos
Universo em vertigens coloridas
Tudo está em bom temperamento
Sem alvoroço do tempo
Álvaro vive a cada momento
E assim cantemos... cantemos,
Ao menino Álvaro.

Ademauro Coutinho, agosto 2010

30 dezembro 2009

Dobrado dos Ordinários Poetas

Trrrrarra, Tá, Tumm
Trrrrarra, Tá, Tumm
Vamos ordinários poetas
Com a bandeira da poesia
Vamos à luta agora
Aos nossos gloriosos dias
Nossas armas são os nossos corações
Que disparam sentimentos
E assim venceremos a luta
Com a poesia.

Ademauro Coutinho

10 novembro 2009

Crise

Bush deixou Obama
De corda bamba
Agora tem que
Se sacudir no samba
Pra crise sair de banda
E voltar com uma nova chama
Como os brasileiros
Acessos cheios de esperanças

Ademauro Coutinho

01 outubro 2009

“Fração”

Um sexto de absurdo
Dois sextos de loucura,
A vida é fracionária,
Múltipla, divisiva e obscura.

Ademauro Coutinho

22 maio 2009

LINHAS TORTAS

Psicológico distorcido
Cores em fusão de algum
Contraste.

Mãos trêmulas, não consigo
contorná-las, saem linhas
tortas... Há um domínio
De alguma loucura sobre
Em mim.

Quando escrevo saem
linhas tortas.
O psicológico não é o
Mesmo, as cores não
são mais as mesmas foram
Espalhadas.

Vivendo no hospício
Em algum glamour
De uma sinfonia
Erudita.

As artes tendem os
Sentimentos iguais, e,
Encurva-se em linhas tortas.

Ademauro Coutinho

27 março 2009

Sou um lixo

Sou um material orgânico
Sou um catador de lixo
Sou um papel que foi escrito
Rasurado e riscado.

Sou uma peça
Que não tem valor algum.
Sou aqueles poemas, prosas,
Versos e contos
Que foram jogados na lixeira.

Sou o compositor
Que fez a musica que
Nunca foi tocada.

Sou a caneta
Que descreve tudo.
Sou continuação.

Sou as partes da biologia.
Sou uma pequena molécula
De carbono.

Sou na verdade
Um ser humano.

Sou um jovem cientista
Que não terminou a pesquisa.
Sou alguém sem sentido.
Sou um epilético.

Sou um sociólogo.
Sou a pobreza.
Sou um lixo.

Sou uma filosofia de vida.
Sou nada...

Ademauro Coutinho

25 janeiro 2009

Joaõ Trancoso e as suas pendências

Não é pra chorar
Nem chorumingar
Esmeralda.
Do Brasil pra mim
A Portugal.
O tratado consulado
Pra me consultar,
Depois hei de te encontrar
Querida, porque és tudo para mim
E o buraco do Brasil é o meu lugar.

Ademauro Coutinho

01 dezembro 2008

Endereço

Rua: sete cores
Número – 7
Próximo ao sonho.

Por favor não me
Desperte.

Quero vivê-lo
A cada vão momento.

Porque aqui estou
No universo diferente.

Não quero mais
Acordar.

Por que achei
O endereço
De me harmonizar.

Ademauro Coutinho.

10 outubro 2008

A fila

Passa tempo
E horas.
Entre um a cem
Ou até mais de mil.
Estou na fila
Fazer o quê?
É Brasil.

Ademauro Coutinho

19 setembro 2008

Andorinha

Ando
E adoro
Andorinha
Cantar.

Vejo
No verão
Todas alegres
A cantar.

Triste
Elas ficam
Quando inverno,
Chegar.

Ademauro Coutinho

25 agosto 2008

O quadro

Pinceladas e tonalidades de cores
Que deu a vida a uma flor
Eis que o diga, feitas com as minhas mãos
puras.

Só quem recebe, é alguém pura de coração.
Mas ela não me correspondeu
Mesmo assim te esperei sem desespero
E sem desgosto.

Deve-me ter enganado imaginaria que
Fosse a escolhida para a vida do meu
Quadro.

Ademauro Coutinho

08 agosto 2008

Estrela cadente

Estrela ao cair no fundo do mar.
Não mais brilhar,
E o amor se apagará,
E o céu se entristecerá,
Por saber que a estrela
Ao cair não mais voltará,
Por que na terra ela resolve ficar.

Ademauro Coutinho

Desamparado

Os pais o deixaram
Vivendo em uma imensa solidão.
Entrando em uma depressão
Desamparado então,
Por viver nessa imensa solidão.

Ademauro Coutinho

27 julho 2008

A praça

Gigantesca circunferência
Nela se encontra
Outra circunferência,
Uma menor circunferência.

Esta menor circunferência
São meus caros amigos,
Reunidos.
Poetizando.
Ah... Grandes poetas
São meus amigos.

Ademauro Coutinho