Carros passam e passam
Se arrastando no asfalto
Treminhões de canas trafegam
De um lado para o outro.
Rodovia pára.
Caminhões viram.
Salvam-se pessoas.
Tudo volta
Motocicletas em alta velocidade
Menores dirigindo
Ouvem-se estrondos
Pessoas choram
A morte do cabritinho
Que de cego
Em um piscar de olhos
Viu a luz.
Pollyanna Gomes
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19 fevereiro 2010
30 dezembro 2009
Litoral
Nada é tão belo
Quanto às flores
Suspensas nesse litoral
Cercado de águas desertas,
Prestes a afogar o mundo.
Escuridão vazia
Só se vê o que é branco
Mas além de tudo,
Predomina o preto,
Martírio para o eu.
Uma lua
Branca, igual à neve
Descreve a sensação
De está a vê
O seu Jorge lá em cima.
Os capins parecem com um pomar
A diferença é que
Não precisa cultivar.
Existem apenas folhas finas
Que balançam,
Através da direção dos ventos.
Pollyanna Gomes
Quanto às flores
Suspensas nesse litoral
Cercado de águas desertas,
Prestes a afogar o mundo.
Escuridão vazia
Só se vê o que é branco
Mas além de tudo,
Predomina o preto,
Martírio para o eu.
Uma lua
Branca, igual à neve
Descreve a sensação
De está a vê
O seu Jorge lá em cima.
Os capins parecem com um pomar
A diferença é que
Não precisa cultivar.
Existem apenas folhas finas
Que balançam,
Através da direção dos ventos.
Pollyanna Gomes
10 novembro 2009
O Amor
Se o amor fosse uma música
Cantaria bem alto,
Até sentir o grito das cordas vocais.
Faria o possível,
Para encaixar palavras românticas.
Buscaria nos acordes um consolo
E nos sons agudos um choro.
Ao invés da dor e solidão,
Despertaria carinho e alegria.
Batucaria todos os tambores
Para formar um único nome.
Escolheria apenas uma
E faria dela a melhor canção.
Configuraria o duplo sentido
Para um único e verdadeiro propósito.
Caberia ao compositor
O dever e o desejo de escolha.
Escutaria com muita atenção,
Cada verso, cada refrão...
Com um significado útil
Passar uma mensagem
Que com o decorrer do tempo
Não se apague.
Mas, se o amor realmente fosse uma música
Faria dele o meu melhor momento.
Pollyanna Gomes
Cantaria bem alto,
Até sentir o grito das cordas vocais.
Faria o possível,
Para encaixar palavras românticas.
Buscaria nos acordes um consolo
E nos sons agudos um choro.
Ao invés da dor e solidão,
Despertaria carinho e alegria.
Batucaria todos os tambores
Para formar um único nome.
Escolheria apenas uma
E faria dela a melhor canção.
Configuraria o duplo sentido
Para um único e verdadeiro propósito.
Caberia ao compositor
O dever e o desejo de escolha.
Escutaria com muita atenção,
Cada verso, cada refrão...
Com um significado útil
Passar uma mensagem
Que com o decorrer do tempo
Não se apague.
Mas, se o amor realmente fosse uma música
Faria dele o meu melhor momento.
Pollyanna Gomes
03 julho 2009
Canções Guardadas
Cordas para quê?
Se posso ter as teclas
Oito já se foram
Estão guardadas
Um dia talvez
Serão descobertas
Ou quem sabe até
Re-escritas.
Não adianta
Mostrar ao público,
Para eles pode não significar muito,
Para mim,
É a minha vida
Escrita em composições
Tristes,
Românticas
E melancólicas,
Algumas inacabadas
E perdidas
Mas que no final
Dão origem a canções
Desconhecidas.
Pollyanna Gomes
Se posso ter as teclas
Oito já se foram
Estão guardadas
Um dia talvez
Serão descobertas
Ou quem sabe até
Re-escritas.
Não adianta
Mostrar ao público,
Para eles pode não significar muito,
Para mim,
É a minha vida
Escrita em composições
Tristes,
Românticas
E melancólicas,
Algumas inacabadas
E perdidas
Mas que no final
Dão origem a canções
Desconhecidas.
Pollyanna Gomes
22 maio 2009
GUERRA DOS POETAS
Ver e entender os quadros
Eu quero mesmo é escrever.
Apenas olhar para as pessoas; não!
Quero entendê-las.
Ouvir canções inacabadas;
só se forem minhas.
Observar as coisas em minha volta;
viver além delas.
Escrever apenas poesias de escárnio;
eu quero é romance.
Escrever piadas?
Não quero rir.
Saudade envolve poesias, não!
As poesias que me envolvem,
mas que pena,
elas são só para mim.
Pollyanna Gomes
Eu quero mesmo é escrever.
Apenas olhar para as pessoas; não!
Quero entendê-las.
Ouvir canções inacabadas;
só se forem minhas.
Observar as coisas em minha volta;
viver além delas.
Escrever apenas poesias de escárnio;
eu quero é romance.
Escrever piadas?
Não quero rir.
Saudade envolve poesias, não!
As poesias que me envolvem,
mas que pena,
elas são só para mim.
Pollyanna Gomes
27 março 2009
Jasmim
Não adiantava fingir que não via
Estava lá
Era a mais linda do meu jardim.
De tão branca ofuscava
minha bela visão.
Era a mais linda do meu jardim.
Uma flor que não era rosa
Mas tinha o rosa do amor.
Era a mais linda do meu jardim.
Ao seu redor
Gotas de orvalho
Não havia dúvidas
Era a mais linda do meu jardim.
O meu Jasmim.
Pollyanna Gomes
Estava lá
Era a mais linda do meu jardim.
De tão branca ofuscava
minha bela visão.
Era a mais linda do meu jardim.
Uma flor que não era rosa
Mas tinha o rosa do amor.
Era a mais linda do meu jardim.
Ao seu redor
Gotas de orvalho
Não havia dúvidas
Era a mais linda do meu jardim.
O meu Jasmim.
Pollyanna Gomes
25 janeiro 2009
Algo que penso
Sou a mais bela das poesias
existentes nesse livro.
Deste teatro
sou o encanto dos personagens.
Dessas vidas serei a morte
adormecida de dor.
Das luzes
sou o brilho amarelado.
Desta mata
sou as flores caídas e mortas.
Daquele lar
sou a bela mulher a caminhar.
Deste mar
sou a velha onda que bate nas falésias.
De mil anos atrás
sou um neandertal à procura de sua caça.
Ao final do muro
sou os destroços de um corpo derrubado ao chão.
E se tudo mudar?
Sou então uma estrela.
Desse momento eu me esquecerei
para não mais vivê-lo.
E se um dia eu chorar?
Serei algo além da pureza.
Destes versos
sou as linhas.
Daquela trilha
eu era o vento que batia em ti.
Vai ser preciso mais de mil palavras
para dizer a verdade.
Um dia acordarei do infinito
e ao sobrenatural viverei.
Da minha cabeça
sou os conflitos de minha própria mente.
Ao desfrutar o pôr-do-sol
vejo-me presa na Via-láctea.
Naquele dia eu era a ilha
e me perdi de você, o oceano.
Nos teus sonhos
eu fui o nada.
Num filme nacional
eu fui Lisbela.
Ao girar o globo,
um mundo, um ponto, sou eu
Pollyanna Gomes
existentes nesse livro.
Deste teatro
sou o encanto dos personagens.
Dessas vidas serei a morte
adormecida de dor.
Das luzes
sou o brilho amarelado.
Desta mata
sou as flores caídas e mortas.
Daquele lar
sou a bela mulher a caminhar.
Deste mar
sou a velha onda que bate nas falésias.
De mil anos atrás
sou um neandertal à procura de sua caça.
Ao final do muro
sou os destroços de um corpo derrubado ao chão.
E se tudo mudar?
Sou então uma estrela.
Desse momento eu me esquecerei
para não mais vivê-lo.
E se um dia eu chorar?
Serei algo além da pureza.
Destes versos
sou as linhas.
Daquela trilha
eu era o vento que batia em ti.
Vai ser preciso mais de mil palavras
para dizer a verdade.
Um dia acordarei do infinito
e ao sobrenatural viverei.
Da minha cabeça
sou os conflitos de minha própria mente.
Ao desfrutar o pôr-do-sol
vejo-me presa na Via-láctea.
Naquele dia eu era a ilha
e me perdi de você, o oceano.
Nos teus sonhos
eu fui o nada.
Num filme nacional
eu fui Lisbela.
Ao girar o globo,
um mundo, um ponto, sou eu
Pollyanna Gomes
26 dezembro 2008
Alaqa
Ele não me levou
Não foi fácil não me entregar
Parecia um carrapato
Não conseguia me desgrudar.
Tudo parecia não dar certo
E ele continuou
Grudando e desgrudando
Não conseguia me soltar.
Às vezes parece loucura falar
Mas não falo de um amor
Falo dele no qual tememos tanto
E sobrevive para contar.
Em momentos de solidão
Vejo tudo aquilo passar em minha mente
E ao tocar em mim
Lembro-me!
Eu estou viva.
Tão viva
Mas não porque eu escapei
E sim porque superei
Algo que jamais poderia
Deixar-me aqui.
Então?
Vivo!
Diferente de ontem
Agora eu sinto
A pureza de ser feliz.
Pollyanna Gomes
Não foi fácil não me entregar
Parecia um carrapato
Não conseguia me desgrudar.
Tudo parecia não dar certo
E ele continuou
Grudando e desgrudando
Não conseguia me soltar.
Às vezes parece loucura falar
Mas não falo de um amor
Falo dele no qual tememos tanto
E sobrevive para contar.
Em momentos de solidão
Vejo tudo aquilo passar em minha mente
E ao tocar em mim
Lembro-me!
Eu estou viva.
Tão viva
Mas não porque eu escapei
E sim porque superei
Algo que jamais poderia
Deixar-me aqui.
Então?
Vivo!
Diferente de ontem
Agora eu sinto
A pureza de ser feliz.
Pollyanna Gomes
01 dezembro 2008
Canções guardadas
Cordas para quê?
Se posso ter as teclas
Oito já se foram
Estão guardadas
Um dia talvez
Serão descobertas
Ou quem sabe até
Reescritas.
Não adianta,
Mostrar ao público,
Para eles pode não significar muito,
Para mim,
É a minha vida
Escrita em composições
Tristes,
Românticas
E melancólicas,
Algumas inacabadas
E perdidas
Mas que no final
Dão origem a canções
Desconhecidas.
Pollyanna Gomes
Se posso ter as teclas
Oito já se foram
Estão guardadas
Um dia talvez
Serão descobertas
Ou quem sabe até
Reescritas.
Não adianta,
Mostrar ao público,
Para eles pode não significar muito,
Para mim,
É a minha vida
Escrita em composições
Tristes,
Românticas
E melancólicas,
Algumas inacabadas
E perdidas
Mas que no final
Dão origem a canções
Desconhecidas.
Pollyanna Gomes
01 novembro 2008
Labirinto
Isso é um labirinto
Se olhar a frente vê-se paredes
Inacabadas.
Seguimentos distorcidos
Caminhos sem rumos
É o mesmo que está
A beira de uma estrada
Sem destino
Sem nada.
Pollyanna Gomes
Se olhar a frente vê-se paredes
Inacabadas.
Seguimentos distorcidos
Caminhos sem rumos
É o mesmo que está
A beira de uma estrada
Sem destino
Sem nada.
Pollyanna Gomes
31 outubro 2008
Eu daria tudo
Eu daria tudo
Para ser aquela
Que irá te ajudar
A percorrer esse caminho
Desgovernado.
Ser aquela
Que irá te orientar
A chegar a esse vazio
No qual você tanto deseja.
Ser aquela
Que irá te fazer rir
Nos momentos mais felizes
Consolar-te nos difíceis.
Ser aquela
Que completa a nós dois
Como almas gêmeas
Inseparáveis.
Ser aquela
Que te olha
E te entende
Apenas com esse olhar.
Ser aquela
Que vai te libertar
Desse tormento
Dessa solidão que parece infinita
Ser aquela
Que briga com você
Quando o que parece certo
Está errado.
Ser aquela
Que entrou na sua vida
Para fazer dela
Uma vida com sentido
Ser aquela
Companheira
Amiga
E mais...
Pollyanna Gomes
Para ser aquela
Que irá te ajudar
A percorrer esse caminho
Desgovernado.
Ser aquela
Que irá te orientar
A chegar a esse vazio
No qual você tanto deseja.
Ser aquela
Que irá te fazer rir
Nos momentos mais felizes
Consolar-te nos difíceis.
Ser aquela
Que completa a nós dois
Como almas gêmeas
Inseparáveis.
Ser aquela
Que te olha
E te entende
Apenas com esse olhar.
Ser aquela
Que vai te libertar
Desse tormento
Dessa solidão que parece infinita
Ser aquela
Que briga com você
Quando o que parece certo
Está errado.
Ser aquela
Que entrou na sua vida
Para fazer dela
Uma vida com sentido
Ser aquela
Companheira
Amiga
E mais...
Pollyanna Gomes
10 outubro 2008
De mansinho
Você foi chegando bem de mansinho
Parecia não notar
De tempo em tempo
Os olhares se encontraram
Aproximando-se devagar.
Tu és a bela rosa
De um buquê
Vermelho
Ardente
Apaixonante.
És a beleza
O dono
Que sufoca o coração
Que de tantas idas e vindas
Cansado está.
Apertou-me com um abraço
Abraçou-me com um beijo
Segurou-me em seus braços
Matou sua vida
E renasceu aqui
Ao meu lado.
Pollyanna Gomes
Parecia não notar
De tempo em tempo
Os olhares se encontraram
Aproximando-se devagar.
Tu és a bela rosa
De um buquê
Vermelho
Ardente
Apaixonante.
És a beleza
O dono
Que sufoca o coração
Que de tantas idas e vindas
Cansado está.
Apertou-me com um abraço
Abraçou-me com um beijo
Segurou-me em seus braços
Matou sua vida
E renasceu aqui
Ao meu lado.
Pollyanna Gomes
19 setembro 2008
Grito para o mundo
Explode esse corpo
Põe nele um fim.
Cata as maldades,
As desavenças.
Mata esses insetos
Perdidos de tanta mágoa.
Afoga essa cabeça
Até não sentir mais nada.
Alimenta esses vampiros
Com o próprio sangue.
Regurgita esse bolo de massa
Que de verde não tem nada.
Raspa a miséria
Do cabresto dessa senhora.
Amarra esse fio de aço
Naquele penhasco.
Rola e rola pelo chão
Frio e molhado.
Ganha essa luta
De opressão.
Vinga-te de tudo aquilo
Que te fez mal.
Espírito muda-te daqui
Para o infinito.
Deixa de ser silente
E passas a falar,
A gritar
Para o mundo.
Pollyanna Gomes
Põe nele um fim.
Cata as maldades,
As desavenças.
Mata esses insetos
Perdidos de tanta mágoa.
Afoga essa cabeça
Até não sentir mais nada.
Alimenta esses vampiros
Com o próprio sangue.
Regurgita esse bolo de massa
Que de verde não tem nada.
Raspa a miséria
Do cabresto dessa senhora.
Amarra esse fio de aço
Naquele penhasco.
Rola e rola pelo chão
Frio e molhado.
Ganha essa luta
De opressão.
Vinga-te de tudo aquilo
Que te fez mal.
Espírito muda-te daqui
Para o infinito.
Deixa de ser silente
E passas a falar,
A gritar
Para o mundo.
Pollyanna Gomes
25 agosto 2008
De hora em hora
Tudo pode acontecer
Em um instante
Num piscar de olhos.
De hora em hora
A porta abre,
A janela fecha,
A luz se apaga.
De hora em hora
O ventilador gira,
Sopra
E refresca.
De hora em hora
O sino bate-bate
Na casa de meu pai
Chamando-nos para a missa.
De hora em hora
O sol desaparece
A nuvem passa
E a chuva cai.
De hora em hora
As flores nascem
Murcham
E morrem.
De hora em hora
O tempo passa
As folhas caem
A terra gira.
De hora em hora
A perna estica
A boca treme
O peito palpita.
De hora em hora
Os peixes nadam
As ondas batem
As areias espalham-se.
De hora em hora
Uma gota cai
São olhos desabando
Em lágrimas.
De hora em hora
As letras se encaixam
Formando palavras
Elaborando um texto.
De hora em hora
Tudo se troca
Vem um sorriso
No lugar do choro
E um choro
no lugar do riso.
De hora em hora
O corpo acorda
Dorme
Anda
E fala.
De hora em hora
Ela nasce
Vive
Morre
E por um fato oculto
Renasce
E logo morre.
Mas de hora em hora
Tudo se repete
E o nada se transforma.
Pollyanna Gomes
Em um instante
Num piscar de olhos.
De hora em hora
A porta abre,
A janela fecha,
A luz se apaga.
De hora em hora
O ventilador gira,
Sopra
E refresca.
De hora em hora
O sino bate-bate
Na casa de meu pai
Chamando-nos para a missa.
De hora em hora
O sol desaparece
A nuvem passa
E a chuva cai.
De hora em hora
As flores nascem
Murcham
E morrem.
De hora em hora
O tempo passa
As folhas caem
A terra gira.
De hora em hora
A perna estica
A boca treme
O peito palpita.
De hora em hora
Os peixes nadam
As ondas batem
As areias espalham-se.
De hora em hora
Uma gota cai
São olhos desabando
Em lágrimas.
De hora em hora
As letras se encaixam
Formando palavras
Elaborando um texto.
De hora em hora
Tudo se troca
Vem um sorriso
No lugar do choro
E um choro
no lugar do riso.
De hora em hora
O corpo acorda
Dorme
Anda
E fala.
De hora em hora
Ela nasce
Vive
Morre
E por um fato oculto
Renasce
E logo morre.
Mas de hora em hora
Tudo se repete
E o nada se transforma.
Pollyanna Gomes
08 agosto 2008
Lamento
E se isso fosse verdade?
Teu semblante exposto
A mim
De uma forma única
Exuberantemente lindo
Com um olhar
Tímido e veloz.
E se a cada momento,
A cada instante
Lembrássemos
O quanto foi bom
Termos um ao outro.
Você choraria.
E eu?
Lamentar-me-ia.
Por não te ter mais aqui
Tão presente
Quanto este sangue
Que ronda minhas veias.
E o destino?
Aonde esse tocou,
Mudou.
Hoje somos nós dois
Com rumos distintos.
Como é que eu posso ser feliz?
Se a nossa felicidade se foi
Desde o dia
Em que você saiu
E não mais retornou.
Pollyanna Gomes
Teu semblante exposto
A mim
De uma forma única
Exuberantemente lindo
Com um olhar
Tímido e veloz.
E se a cada momento,
A cada instante
Lembrássemos
O quanto foi bom
Termos um ao outro.
Você choraria.
E eu?
Lamentar-me-ia.
Por não te ter mais aqui
Tão presente
Quanto este sangue
Que ronda minhas veias.
E o destino?
Aonde esse tocou,
Mudou.
Hoje somos nós dois
Com rumos distintos.
Como é que eu posso ser feliz?
Se a nossa felicidade se foi
Desde o dia
Em que você saiu
E não mais retornou.
Pollyanna Gomes
Preconceito
Cadê?
Essa natureza não nega.
Discriminação por causa da raça
Dessa raça humana
Onde somos iguais.
A alma que fala por si
Tem uma estátua.
Cravada em seu peito
Um punhal de cristal
Submisso ao tempo
A todos os derrotados
Pela invenção antiga
De se fazer em si
Um propósito para a vida.
Essa natureza não nega.
Discriminação por causa da raça
Dessa raça humana
Onde somos iguais.
A alma que fala por si
Tem uma estátua.
Cravada em seu peito
Um punhal de cristal
Submisso ao tempo
A todos os derrotados
Pela invenção antiga
De se fazer em si
Um propósito para a vida.
25 julho 2008
Chega!
Chega de tanta hipocrisia no mundo
Chega de falar palavrões
Puta-que-pariu!
Se quem pariu foi a puta por que amas tanto a ela?
Chega de contar o tempo
Que se dane os ponteiros dos relógios
Se não for necessário
Não os use.
Chega de dizer aí meu “Deus”
Fica na tua
Assume os erros
Ninguém vai assumir por você.
Chega de olhar para os pés
Levanta a cabeça
Fala feito gente
Olha pra frente.
Chega de besteiras
Merda!
Foi o que fizeste ainda de manhã
O qual denominamos de número dois.
Chega de virar a casaca
Até parece que perder é doença
Fraco!
Acorda marmanjo.
Vê se cresce.
Pollyanna Gomes
Chega de falar palavrões
Puta-que-pariu!
Se quem pariu foi a puta por que amas tanto a ela?
Chega de contar o tempo
Que se dane os ponteiros dos relógios
Se não for necessário
Não os use.
Chega de dizer aí meu “Deus”
Fica na tua
Assume os erros
Ninguém vai assumir por você.
Chega de olhar para os pés
Levanta a cabeça
Fala feito gente
Olha pra frente.
Chega de besteiras
Merda!
Foi o que fizeste ainda de manhã
O qual denominamos de número dois.
Chega de virar a casaca
Até parece que perder é doença
Fraco!
Acorda marmanjo.
Vê se cresce.
Pollyanna Gomes
15 julho 2008
Porque teu sorriso me cativa
Saudades tenho de vê-lo
De me sentir perdida só de olhar.
Ver lágrimas em seus olhos
Entristece-me.
Que pena que sinto.
Você é exclusivo
Pelo menos para mim.
Porque simplesmente te amo?
A única coisa que tenho para te oferecer
É o silêncio.
Algum dia saberás
Afastar-me
Foi só o começo
Pra te amar ainda mais
E mais.
Pollyanna Gomes
De me sentir perdida só de olhar.
Ver lágrimas em seus olhos
Entristece-me.
Que pena que sinto.
Você é exclusivo
Pelo menos para mim.
Porque simplesmente te amo?
A única coisa que tenho para te oferecer
É o silêncio.
Algum dia saberás
Afastar-me
Foi só o começo
Pra te amar ainda mais
E mais.
Pollyanna Gomes
09 julho 2008
Troca de Palavras
Quando vai encontrar as palavras certas
Aquelas que irão te guiar
Para um mundo diferente
Talvez desconhecido por ti
Mas vai te ajudar
Seguir a intuição
Caminho certo e distante
Talvez pensasse isso
Mas não fizera.
Um mundo moderno
Só flores e cultivo
Claro que não existe
Haverá então obstáculos,
Como também haverá compaixão.
Não estou distante,
Não nego,
Já corri umas vezes
Agora não me recordo
Pois o que me importa
É o que temos para oferecer
Um ao outro
Embora você não perceba
Nem ao menos saiba
O que pode ocorrer.
Mentir!
Por isso não,
Eu também mentir.
A magoa,
Curei com forças
E é com essas mesmas forças
Que vos digo:
Não te apresas,
Quero a realidade,
Não um conto de fadas.
Paciência eu tenho,
De sobra até
Mas talvez mais tarde não tenha,
Pois chegou o fim
E você de perdido no tempo
Não notou!
Eu entrei na sua vida
E nunca saí desta...
Pollyanna Gomes
Aquelas que irão te guiar
Para um mundo diferente
Talvez desconhecido por ti
Mas vai te ajudar
Seguir a intuição
Caminho certo e distante
Talvez pensasse isso
Mas não fizera.
Um mundo moderno
Só flores e cultivo
Claro que não existe
Haverá então obstáculos,
Como também haverá compaixão.
Não estou distante,
Não nego,
Já corri umas vezes
Agora não me recordo
Pois o que me importa
É o que temos para oferecer
Um ao outro
Embora você não perceba
Nem ao menos saiba
O que pode ocorrer.
Mentir!
Por isso não,
Eu também mentir.
A magoa,
Curei com forças
E é com essas mesmas forças
Que vos digo:
Não te apresas,
Quero a realidade,
Não um conto de fadas.
Paciência eu tenho,
De sobra até
Mas talvez mais tarde não tenha,
Pois chegou o fim
E você de perdido no tempo
Não notou!
Eu entrei na sua vida
E nunca saí desta...
Pollyanna Gomes
02 julho 2008
Meu eterno amor
Amor
Meu amor do infinito
Meu bem
Meu ser esquecido.
Mata-me
Quero me envolver em tua alma
Como este coração
Que ferido está.
Amor
Meu amor eterno
Quero-te aqui
Mas não posso ter.
Quero me envolver em teus beijos
Entregar-me a vida
A uma vida passada
Na qual eu tinha você.
Meu amor
Amor bandido
Abandonaste-me
Quando eu mais preciso.
Amor
Cura minha ferida
Paixão!
Quero-te só mais uma vez.
Quero me deitar em teu colo
Fugir da solidão
que de escura
amarga está.
Amor
Vida minha
Por favor!
Não me deixa.
Minha criança renasce do nada
Volta pra mim
Não olho ninguém
Só a ti.
Volta Raphael
Deixa-me te ver mais uma vez
Tocar-te como antes
Beijar-te com ternura.
Eu não consigo curar essa dor
Sete anos a esperar
Um remédio
Para curá-la.
Lembro-me do teu semblante
Da tua pele
Do teu cheiro
E olhar.
Quero me entregar ao mundo
Viver!
Acordar amanhã
Ver você ao meu lado.
Paixão desenfreada
Enterra-me
Pois não agüento mais
Viver e não te ter.
Pollyanna Gomes
Meu amor do infinito
Meu bem
Meu ser esquecido.
Mata-me
Quero me envolver em tua alma
Como este coração
Que ferido está.
Amor
Meu amor eterno
Quero-te aqui
Mas não posso ter.
Quero me envolver em teus beijos
Entregar-me a vida
A uma vida passada
Na qual eu tinha você.
Meu amor
Amor bandido
Abandonaste-me
Quando eu mais preciso.
Amor
Cura minha ferida
Paixão!
Quero-te só mais uma vez.
Quero me deitar em teu colo
Fugir da solidão
que de escura
amarga está.
Amor
Vida minha
Por favor!
Não me deixa.
Minha criança renasce do nada
Volta pra mim
Não olho ninguém
Só a ti.
Volta Raphael
Deixa-me te ver mais uma vez
Tocar-te como antes
Beijar-te com ternura.
Eu não consigo curar essa dor
Sete anos a esperar
Um remédio
Para curá-la.
Lembro-me do teu semblante
Da tua pele
Do teu cheiro
E olhar.
Quero me entregar ao mundo
Viver!
Acordar amanhã
Ver você ao meu lado.
Paixão desenfreada
Enterra-me
Pois não agüento mais
Viver e não te ter.
Pollyanna Gomes
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