É como se fôssemos peças
No sórdido jogo do destino
A muitos manuseia com fascínio
A outros lanças, e então desprezas
Joguetes parvos à própria sorte
Que não sabem o rumo a tomar
E se o triunfo não alcançar
Desde já conquistaram a triunfante morte
E depois dos obstáculos a atravessar
Se como conseqüência, talvez chegar
Ao fim do jogo irá encontrar
A custo, uma infâmia e tola ilusão
Dos que conseguiram chegar em vão
Pois, apenas ganharam a própria destruição
Mayra Le Fay
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22 maio 2009
25 janeiro 2009
Meu poema
Poema
Feito de rimas e versos
Estrofes e ritmos
O que tu cuidadosamente quer guardar
Eu cuidadosamente quero calar
em mim
E é por isso que tu és
meu melhor amigo
Porque me compreendes
Me consola e me alivia
Guarda meus segredos
E sentimentos tristes
ou os de alegria
Minhas desilusões, meus protestos
e até as minhas doces fantasias
E mesmo que eu esqueça
Tu sempre me lembrará
Que eu já fui poeta um dia!!!
Mayra Le Fay
Feito de rimas e versos
Estrofes e ritmos
O que tu cuidadosamente quer guardar
Eu cuidadosamente quero calar
em mim
E é por isso que tu és
meu melhor amigo
Porque me compreendes
Me consola e me alivia
Guarda meus segredos
E sentimentos tristes
ou os de alegria
Minhas desilusões, meus protestos
e até as minhas doces fantasias
E mesmo que eu esqueça
Tu sempre me lembrará
Que eu já fui poeta um dia!!!
Mayra Le Fay
26 dezembro 2008
O sussurro do vento...
Buscas relativamente simples buscamos
Tentando decifrar o enigma da vida
Mas, não é tão fácil descobri-la
E fechando os olhos escutamos
O sussurro do vento...
Coisas que nunca tínhamos escutado
Pelo fato de não termos nunca parado
Um pouco do que estávamos fazendo
Para fechar os olhos e escutarmos
O sussurro do vento...
Pare um pouco e escute
A voz que vem de longe
É um pouco distante
Mas, ela está lá
O sussurro do vento...
Lembranças distantes te invadem
De um passado desconhecido
Não se sabe ao certo da onde vem
Sabe-se apenas que tem algo a ver com
O sussurro do vento...
Mas, da onde será que vem essa voz?
Ontem, quando eu fechei meus olhos novamente percebi
A voz é doce e triste, monólogo do meu ser
Que parece uma cena onde a trilha sonora é
O sussurro do vento!!!
Mayra Le Fay
Tentando decifrar o enigma da vida
Mas, não é tão fácil descobri-la
E fechando os olhos escutamos
O sussurro do vento...
Coisas que nunca tínhamos escutado
Pelo fato de não termos nunca parado
Um pouco do que estávamos fazendo
Para fechar os olhos e escutarmos
O sussurro do vento...
Pare um pouco e escute
A voz que vem de longe
É um pouco distante
Mas, ela está lá
O sussurro do vento...
Lembranças distantes te invadem
De um passado desconhecido
Não se sabe ao certo da onde vem
Sabe-se apenas que tem algo a ver com
O sussurro do vento...
Mas, da onde será que vem essa voz?
Ontem, quando eu fechei meus olhos novamente percebi
A voz é doce e triste, monólogo do meu ser
Que parece uma cena onde a trilha sonora é
O sussurro do vento!!!
Mayra Le Fay
01 dezembro 2008
Secreta Declaração
Quantas vezes fico à porta de minha cela
A contemplar seus movimentos através da vidraça
O seu quarto iluminado com ternura e graça
Extasiado fico ao olhar seu perfil à luz da vela
Assim me deixo estar até a luz se extinguir
São os momentos mais felizes de minha vida
Nesses instantes que a alma embevecida
fica, de um amor que nunca poderei possuir
Então, desejo que você não apague a luz
Pois se sua imagem ficasse sempre a refletir
Pelo menos continuaria a aludir
Esses momentos preciosos que conduzem
A minha febril imaginação a conceber
A hipótese de mais que a tua sombra ver
Mayra Le Fay
A contemplar seus movimentos através da vidraça
O seu quarto iluminado com ternura e graça
Extasiado fico ao olhar seu perfil à luz da vela
Assim me deixo estar até a luz se extinguir
São os momentos mais felizes de minha vida
Nesses instantes que a alma embevecida
fica, de um amor que nunca poderei possuir
Então, desejo que você não apague a luz
Pois se sua imagem ficasse sempre a refletir
Pelo menos continuaria a aludir
Esses momentos preciosos que conduzem
A minha febril imaginação a conceber
A hipótese de mais que a tua sombra ver
Mayra Le Fay
01 novembro 2008
Manhã de abril
Agora estou aqui
Sem querer estar
Mas o absurdo não é
Algo a ser explicado.
A coragem geralmente se esvai
E só a dúvida fica
Talvez eu não consiga novamente
Olhá-los nos olhos.
Não preciso que me diga mentiras,
Nem cuspa no meu rosto verdades,
Prefiro apenas o silêncio
Desta primeira manhã de abril.
Mayra Le Fay
Sem querer estar
Mas o absurdo não é
Algo a ser explicado.
A coragem geralmente se esvai
E só a dúvida fica
Talvez eu não consiga novamente
Olhá-los nos olhos.
Não preciso que me diga mentiras,
Nem cuspa no meu rosto verdades,
Prefiro apenas o silêncio
Desta primeira manhã de abril.
Mayra Le Fay
10 outubro 2008
Quotidiano
Nas linhas do tempo
O mundo gira
O momento passa
Os pássaros cantam
As flores murcham
As folhas caem
Os rios se encontram
O vento sussurra
O sol se esconde
Um novo horizonte se ergue
A lua surge
A escuridão predomina
A esperança repousa
O amanhecer nasce
E o mundo gira...
Mayra Le Fey
O mundo gira
O momento passa
Os pássaros cantam
As flores murcham
As folhas caem
Os rios se encontram
O vento sussurra
O sol se esconde
Um novo horizonte se ergue
A lua surge
A escuridão predomina
A esperança repousa
O amanhecer nasce
E o mundo gira...
Mayra Le Fey
19 setembro 2008
Banidos
Olha ali
Os banidos do mundo.
Espia ali
Os expulsos do paraíso.
Eles choram rios e rios
Causando enchentes nas ruas.
Foram crucificados em cruzes invisíveis
E obrigados a mendigar.
A cigarra que canta
É a única música que escutam
E a chuva que cai
É o único meio de lavarem a mão...
...que recebeu a mísera esmola.
Mayra Le Fay
Os banidos do mundo.
Espia ali
Os expulsos do paraíso.
Eles choram rios e rios
Causando enchentes nas ruas.
Foram crucificados em cruzes invisíveis
E obrigados a mendigar.
A cigarra que canta
É a única música que escutam
E a chuva que cai
É o único meio de lavarem a mão...
...que recebeu a mísera esmola.
Mayra Le Fay
25 agosto 2008
Abril
Neste primeiro dia do mês
Vou passando o tempo
Como quem passa a roupa
Apenas por obrigação.
Escutando músicas apocalypticas
Nesta cama velha e dantes encharcada
Pelas lágrimas que derramei ontem
Lágrimas que chorei calada.
O vento artificial que balança os meus cabelos
Alivia o calor do meu corpo
Mas e o ardor da minha alma
Quem irá aliviar???
Ah, primeira tarde de abril
Tão parada e normal
Pareces com aquelas tardes
De todos os meses do ano.
Mayra Le Fay
Vou passando o tempo
Como quem passa a roupa
Apenas por obrigação.
Escutando músicas apocalypticas
Nesta cama velha e dantes encharcada
Pelas lágrimas que derramei ontem
Lágrimas que chorei calada.
O vento artificial que balança os meus cabelos
Alivia o calor do meu corpo
Mas e o ardor da minha alma
Quem irá aliviar???
Ah, primeira tarde de abril
Tão parada e normal
Pareces com aquelas tardes
De todos os meses do ano.
Mayra Le Fay
08 agosto 2008
A vida
Era uma vez...
...no Escuro
Sozinha
Enfim
o Desespero
-O que está havendo? Parece que vou morrer. Isso aqui me sufoca. Acho que estou sem ar. Acho que vou desmaiar. Socorro, tirem-me daqui...
E depois de algum tempo...
...no Desespero
Esperança
Enfim
a Liberdade
-Oh, Deus, vejo luz. Poderei finalmente respirar aliviada. Mas, por que é tão difícil sair daqui? Ninguém vem me ajudar? O que estão esperando?...
Finalmente depois de muito sol e chuva...
...na Liberdade
Coragem
Enfim
O Júbilo
-Irei sair daqui! Nem que para isso tenha que voar!
E então a crisálida se rompe, revelando uma linda borboleta.
Fim?
Mayra Le Fay
...no Escuro
Sozinha
Enfim
o Desespero
-O que está havendo? Parece que vou morrer. Isso aqui me sufoca. Acho que estou sem ar. Acho que vou desmaiar. Socorro, tirem-me daqui...
E depois de algum tempo...
...no Desespero
Esperança
Enfim
a Liberdade
-Oh, Deus, vejo luz. Poderei finalmente respirar aliviada. Mas, por que é tão difícil sair daqui? Ninguém vem me ajudar? O que estão esperando?...
Finalmente depois de muito sol e chuva...
...na Liberdade
Coragem
Enfim
O Júbilo
-Irei sair daqui! Nem que para isso tenha que voar!
E então a crisálida se rompe, revelando uma linda borboleta.
Fim?
Mayra Le Fay
A Bailarina
Gira, gira sem parar
Sem cair, sem cansar
Sem sorrir, sem chorar
A sapatilha rodeia no ar
Na plataforma a desenhar
Um coração, só em tocar
A música – toca, toca
A bailarina – roda, roda
Na caixinha – dança morta.
Mayra Le Fay
Sem cair, sem cansar
Sem sorrir, sem chorar
A sapatilha rodeia no ar
Na plataforma a desenhar
Um coração, só em tocar
A música – toca, toca
A bailarina – roda, roda
Na caixinha – dança morta.
Mayra Le Fay
25 julho 2008
Subterrâneo
Longe das vistas
As trevas se escondem
Entre cavernas úmidas
E fontes de água fétida.
O egoísmo reina
Em seu trono de sangue
Os corpos vão se amontoando
A maldade se consolidou.
A podridão na alma é tão grande
Que já afetou a face
Porque em um sorriso dado
Pode-se descobrir a intenção de alguém.
Mayra Le Fay
As trevas se escondem
Entre cavernas úmidas
E fontes de água fétida.
O egoísmo reina
Em seu trono de sangue
Os corpos vão se amontoando
A maldade se consolidou.
A podridão na alma é tão grande
Que já afetou a face
Porque em um sorriso dado
Pode-se descobrir a intenção de alguém.
Mayra Le Fay
15 julho 2008
(Uni)Verso
Sem nada tenho tudo
Com tudo tenho nada
Antes preferia
Não ter que decidir
Porque ambos me levam
Pro fim e começo
De uma linha interminável
Denominada Universo.
Mayra Le Fay
Com tudo tenho nada
Antes preferia
Não ter que decidir
Porque ambos me levam
Pro fim e começo
De uma linha interminável
Denominada Universo.
Mayra Le Fay
09 julho 2008
Hora do chá
Quantos cubos de açúcar, meu bem???
Sente-se enquanto tomamos o chá da morte.
Ele está um pouco amargo???
Então o adoce mais.
Esqueça o que sabe
O além é muito mais interessante
do que dizem.
E então brindemos o próximo minuto
O último
De sua miserável vida.
Apressado, sempre apressado
O coelho branco já passou
E com ele todas as expectativas
De sonhos nunca concretizados.
País monocromático
Conto de terror que ninguém contou
Não olhe agora mas...
A foice já está no seu pescoço
E o chá já acabou.
Mayra Le Fay
Sente-se enquanto tomamos o chá da morte.
Ele está um pouco amargo???
Então o adoce mais.
Esqueça o que sabe
O além é muito mais interessante
do que dizem.
E então brindemos o próximo minuto
O último
De sua miserável vida.
Apressado, sempre apressado
O coelho branco já passou
E com ele todas as expectativas
De sonhos nunca concretizados.
País monocromático
Conto de terror que ninguém contou
Não olhe agora mas...
A foice já está no seu pescoço
E o chá já acabou.
Mayra Le Fay
02 julho 2008
Conformismo
Já nos conformamos com o real
Nada mais nos dilacera
O cotidiano é apenas mais um passo a ser dado
No meio de tantos outros.
Não estamos mais sós
Fazemos companhia de nós mesmos
Nos comunicamos telepaticamente
Nos abraçamos sem a nossa presença.
O tédio não mais nos assola
Porque criamos uma redoma de cristal
Aonde podemos rir e chorar
Sem nos incomodarmos com o sol.
Sim, somos conformados
De morrer e renascer todos os dias.
Mayra Le Fay
Nada mais nos dilacera
O cotidiano é apenas mais um passo a ser dado
No meio de tantos outros.
Não estamos mais sós
Fazemos companhia de nós mesmos
Nos comunicamos telepaticamente
Nos abraçamos sem a nossa presença.
O tédio não mais nos assola
Porque criamos uma redoma de cristal
Aonde podemos rir e chorar
Sem nos incomodarmos com o sol.
Sim, somos conformados
De morrer e renascer todos os dias.
Mayra Le Fay
29 junho 2008
Nem que seja pela última vez...
A sua ausência faz doer todos os meus órgãos
Meu corpo parece querer explodir e minha mente desfalecer
Meu coração já está na laringe.
O tempo é um algoz pior que a morte
Pois pelo menos sabemos que após a morte
Nada mais importa.
E depois do tempo, tudo importa
Tudo sempre importará.
Acho que o pensamentos tentou criar uma felicidade pura
Que se sujou numa lama de diferenças óbvias.
Espero que você volte
Nem que seja pela última vez...
Mayra Le Fay
Meu corpo parece querer explodir e minha mente desfalecer
Meu coração já está na laringe.
O tempo é um algoz pior que a morte
Pois pelo menos sabemos que após a morte
Nada mais importa.
E depois do tempo, tudo importa
Tudo sempre importará.
Acho que o pensamentos tentou criar uma felicidade pura
Que se sujou numa lama de diferenças óbvias.
Espero que você volte
Nem que seja pela última vez...
Mayra Le Fay
20 junho 2008
Liberdade
Aparece de repente
Quando se vê, chegou
Despudorada e faminta
Sem receio de se mostrar.
Sentada numa pedra
O chama, como feiticeira
Mas não lança um feitiço
E sim uma verdade.
Ela diz: - Vem
E você vai sem perguntar
E então a liberdade o abocanha
O devorando por inteiro.
Mayra Le Fay
Quando se vê, chegou
Despudorada e faminta
Sem receio de se mostrar.
Sentada numa pedra
O chama, como feiticeira
Mas não lança um feitiço
E sim uma verdade.
Ela diz: - Vem
E você vai sem perguntar
E então a liberdade o abocanha
O devorando por inteiro.
Mayra Le Fay
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