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28 fevereiro 2011

Novas Imagens-Coisas








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P.W

todas as imagens são de Vidal de Sousa [bicho coisa design]

05 janeiro 2011

Imagen-Coisa de Vidal de Sousa

BICHO COISA DESIGN é o Vidal de Sousa, co-fundador do movimento silêncio interrompido, é poeta, diagramador, ilustrador & design. Suas criações visuais vão do lápis ao bit e nesta postagem apresentamos suas crias vetorizadas, imagen-coisa a se representar. Símbolos autônomos ou apetrecho visual contemplativo ou comunicação não-utilitarista da linguagem plástica?






BICHO COISA DESIGN:

e-mail: adofloresmortas@hotmail.com

fone: (81) 8748-8193



12 julho 2010

ILUSTRAÇÕES VIDAL DE SOUSA

Poeta, Músico, Co-Fundador do Silêncio Interrompido, Design Gráfico, Diagramador, e Ilustrador.
Nesta postagem é apresentado trabalhos feitos no cotidiano, no lapso de criatividade que acomete no dia-a-dia, trabalhos espontâneos, mais do que reais, frutos abismais. A seguir trabalhos de Vidal de Sousa.











PARTE 2 ilustrações VIDAL DE SOUSA











19 fevereiro 2010

Quarta-Feira de cinza

A troça desceu a rua.
Levou toda felicidade.
Deixando uma verdade nua.
E num espelho quebrado, a saudade.

O sentimento frio da solidão.
As trevas que atravessam o caminho.
O ato de pensar em vão.
E o primeiro pulo do ninho.

Vidal de Sousa

30 dezembro 2009

Magia

A magia que se perdeu em minha vida,
Magoou por dentro.
Dentre entranha ferida.
Dor estranha enfrento.

Sentimento sem resposta convincente.
Convite repetente que geme.
Pensamento, desalento inconveniente.
Voz que não fala, teme.

G(ô)sto de raiva, olhar carente.
Gosto de sentir carícia numa pedrada.
Quero a magia de minha vida novamente.
Pois sei que não há de sobreviver separada.

Vidal de Sousa

10 novembro 2009

Casa dos ratos

Enquanto minha vó perde a visão.
Burlo as regras da sobrevivência.
Vou parar na feira com um facão.
E rasgo o papel de parede da inocência.

Ajoelho-me na Misericórdia.
Rezo uma oração.
Que quebre as correntes da discórdia.
Que amole meu facão.

Desço na Treze de Maio.
Só para me libertar.
Agora anda caindo raio.
O meu facão já quer matar.

Desço na subida do Rex.
Ao lado do grande vários lados.
Aonde já preguei com durex.
Que no carnaval desceremos melados.

Chego na rua direita.
Onde tudo acontece errado.
Onde um bandido se enfeita.
Quer um cargo? Está contratado.

E na frente da biblioteca municipal.
Que é da Maçonaria.
A câmara quebra um maior pau.
Só por causa de uma poesia.

Vocês que elaboram as leis.
Não passam de palhaços.
Sentados, rainhas e reis.
Roendo as roupas dos ratos.

Vidal de Souza

01 outubro 2009

Trago sombras/sem corações

Agora engulo sombras.
Para me recuperar desta noite cortante.
Para me cortar nesta noite horripilante.
Noite de lombrigas, longas brigas e lombras.

Noite de medo. Sono que não trouxe
De agonia apagando o fogo.
De ferro furando o olho.
De velhos sorrindo a toa na esquina com algodão doce.

Noite de casas que ganha vida.
Que nasce na rua das porteiras.
Que não cega uma parteira.
Noite que não apara sonho. Não prepara saída.

Noite de sons que não são canções.
De trago que não trago.
Noite que congela lago.
Noite que gera criaturas sem corações.

Vidal de Sousa

Qualho

Tento não coagular os desejos,
Que marmorizam-me faminto,
Que denuncia queijo,
E o cheiro a quilômetros sinto.

Tais cobiças não posso alimentar
Porque nenhuma resposta recebo,
Recibo que tenho de aceitar
Num tchau alegremente acerbo.

Todos os dias tento me controlar
E ainda não consigo quando sou percebido,
Diluindo com um leve machismo no ar
E vendo o que já foi triturado ser incansavelmente dividido.

E piora a cada maçante semana,
Quanto mais qualho mais incontrolável,
A cada despedida a esperança engana,
Torcendo este ser deplorável,
Num sorriso de moinho de cana.

Vidal de Sousa

Resto do meu dia

Alimente-se dos segundos que sobram de meu dia,
Abra as portas da gaiola,
Permita que tua parasita haja sobre mim,
Degrada-me
Que me agrada te ver sorrir,
Suga o desnecessário que é bom pensar que é feliz,
Pisca não,
Lambe até os ossos,
Pois o que é nosso,
...é em segundos!

Vidal de Sousa

03 julho 2009

Ziquizila

Ziquizila da noite sombria.
Chão infalso.
Corda que se partia.
Falso calço.

Ziquizila do moribundo.
Noite madrugada.
Motivo do fim do mundo.
Transa que não agrada.

Ziquizila do intelecto.
Misera no couro.
Sobra de dialeto.
Praga banhada de ouro.

Ziquizila de rato que urina.
Doença que pega.
Tristeza junina.
Depressão que se entrega.

Querida Ziquizila de esgoto.
Martírio de enfermo.
Vivo quase morto.
Corpo mais que ermo.

Ziquizila babenta de comigo ninguém pode.
Queda íngreme de escada.
Banho de lama, carne de bode.
Tosse de sangue, morte de nada.

Vidal

22 maio 2009

...DE TI.

Nas horas desta noite,
Horas já passadas,
De conseqüência bastante presente,
Teimo em não viver a verdade.

Continuarei de olhos fechados,
Para não me ferir a vista,
Mesmo que me mate,
Teimo em não ver a verdade.

Até se as lembranças sensíveis
Dos teus afagos distantes
Apagarem,
Teimo em não sentir a verdade.

Mas se pode falar,
Reponde-me!
Porque eu só preciso ouvir de ti,
A verdade.

Vidal de Souza

27 março 2009

Consumado

Azul marinho no céu.
Nuvem manchada de guerra.
Estrela em baixo do véu.
Próxima da segunda lua de mel e
De ser devorada pela terra.

Agora está tudo consumado.
Igualzinho como antes.
Sentimento petrificado,
Profundamente amargurado.
Desprezado, esquecido e...
Obrigadamente ex-amante.

Vidal

25 janeiro 2009

Calmo desejo

A faca está exposta,
À mercê do doce desejo,
Para pagar antecipado,
Ao mudo batimento em meu peito.

E em teu peito sumirá a exposta,
À mercê do íntimo desejo,
E a frieza que me atravessa as costas,
Passará a ser tua no último momento.

Escutarei a incerteza de tua alma
Perguntando-me qual o caminho,
E tranqüilamente cálido direi:
Eu era o caminho!

Vidal

26 dezembro 2008

Vil

A lombra me deixou alumbriado,
Disposto a gritar intimidades,
Sem maldades, com prazer,
Os prazeres do passado.

De volta a si, sinceramente...
Não fiz nada de errado,
Dei de volta a ti o retrato,
Que pendurado na parede,
Deixava-me perfeitamente amargurado.

Você viu?
Meu corpo em vão, vil,
Antes são, a mil.
Agora fingindo ter...
Sangue frio.

Vidal

01 dezembro 2008

Resto do meu dia

Alimente-se dos segundos que sobram de meu dia,
Abra as portas da gaiola,
Permita que tua parasita haja sobre min,
Degrada-me
Que me agrada te ver sorrir,
Suga o desnecessário que é bom pensar que é feliz,
Pisca não,
Lambe até os ossos,
Pois o que é nosso,
...é em segundos!

Vidal