Nas horas desta noite,
Horas já passadas,
De conseqüência bastante presente,
Teimo em não viver a verdade.
Continuarei de olhos fechados,
Para não me ferir a vista,
Mesmo que me mate,
Teimo em não ver a verdade.
Até se as lembranças sensíveis
Dos teus afagos distantes
Apagarem,
Teimo em não sentir a verdade.
Mas se pode falar,
Reponde-me!
Porque eu só preciso ouvir de ti,
A verdade.
Vidal de Souza
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