25 janeiro 2009
Cartaz Poético [janeiro 2009]
Cartaz (80 x 100 cm) Poético Janeiro de 2009
com os poemas de:
Cristina Souza
Ademauro Coutinho
Carol Vitall
“Pensem o que quiserem”
Vida! Seguida pelo sonho ou pela ferida?
Vida! Se aprende mais com a chegada ou com a partida?
Vida! O que será a loucura senão um ponto de vista?
Vida! O medo que tenho de ti é o mesmo do contrário!
Vida! Adoro viver-te porque o cansaço que me trazes é prazeroso!
Vida! Ama-se mais no começo ou no final?
Vida! És tão boa que não prestas!
Vida! Eu te amo, mas quero que saibas que nada me pertence tão pouco os sentimentos!
Vida! Às vezes, só às vezes, penso o no por quê?
Vida! Por favor, não se preocupe!
Eu sei que você também pensa nisso!
Wendell Nascimento
Vida! Se aprende mais com a chegada ou com a partida?
Vida! O que será a loucura senão um ponto de vista?
Vida! O medo que tenho de ti é o mesmo do contrário!
Vida! Adoro viver-te porque o cansaço que me trazes é prazeroso!
Vida! Ama-se mais no começo ou no final?
Vida! És tão boa que não prestas!
Vida! Eu te amo, mas quero que saibas que nada me pertence tão pouco os sentimentos!
Vida! Às vezes, só às vezes, penso o no por quê?
Vida! Por favor, não se preocupe!
Eu sei que você também pensa nisso!
Wendell Nascimento
mé (laço-me)
és o creme de gengibre com hortelã
que espalho todas as noites
em meu corpo.
és melaço de cana a
diluir-se em mim
perfumando orifícios.
és meu vinho tinto
refresco, envelhecido e renovado
em pétalas de flor de maracujá.
és o nectário dos
Deuses (ébano):
aceito e aplicarei para
sempre(de graça).
Vânia Regina(Flor de Maracujá)
que espalho todas as noites
em meu corpo.
és melaço de cana a
diluir-se em mim
perfumando orifícios.
és meu vinho tinto
refresco, envelhecido e renovado
em pétalas de flor de maracujá.
és o nectário dos
Deuses (ébano):
aceito e aplicarei para
sempre(de graça).
Vânia Regina(Flor de Maracujá)
Fruta
vou te dar a mordida perfeita
quero sentir o teu sabor
em minha boca...
quero sentir o caldo escorrer
pelo meu corpo
quero sua parte mais carnuda
em minha boca...
emudecida
umedecida
de tanto prazer.
Vânia Regina(Flor de Maracujá)
quero sentir o teu sabor
em minha boca...
quero sentir o caldo escorrer
pelo meu corpo
quero sua parte mais carnuda
em minha boca...
emudecida
umedecida
de tanto prazer.
Vânia Regina(Flor de Maracujá)
eu labirinto
me entrelaço
nas ondas do
seu olhar
me perco no infinito
do céu de sua boca
e me encontro
no calor de seu abraço.
Vânia Regina(Flor de Maracujá)
nas ondas do
seu olhar
me perco no infinito
do céu de sua boca
e me encontro
no calor de seu abraço.
Vânia Regina(Flor de Maracujá)
porto seguro
mergulho sossegada
no mar profundo
de tuas palavras:
(onduladas de desejos)
entre o céu de tua boca
e o desejo de sentir
as estrelas em meus lábios
não resisto:
largo a âncora
no mar da tua vida.
Vânia Regina(Flor de Maracujá)
no mar profundo
de tuas palavras:
(onduladas de desejos)
entre o céu de tua boca
e o desejo de sentir
as estrelas em meus lábios
não resisto:
largo a âncora
no mar da tua vida.
Vânia Regina(Flor de Maracujá)
[...]
...
(re)
parto-me
entre as igrejas
e as praças.
nas calçadas das praças
desato laços
na das igrejas
abraço estrelas.
Vânia Regina(Flor de Maracujá)
(re)
parto-me
entre as igrejas
e as praças.
nas calçadas das praças
desato laços
na das igrejas
abraço estrelas.
Vânia Regina(Flor de Maracujá)
Tardes de Domingo (Às sensações nostálgicas que invadem o peito)
Sinto o pulsar de minhas raízes negras
Que compasseiam pelo delírio de tantos.
Sou o que numa ilha delira
Entre passos que de tão simples parecem sair como vindos da alma;
- a alma oculta do dançar de uma criança,
Em euforia pela chuva de São Pedro lá de cima.
Sou o que pro céu olha e entoando cantigas de amores distantes
Relembra tempos em que santos protegiam da vida selvagem
Que sem saber construíamos com nosso suor.
Sou o que vive lá no cume,
Em montes afogados pela terra
E que rindo quando se deve chorar,
Vive-se quando é fácil desistir,
Canta quando se deve calar.
Sou o que carrega o peso dos fardos que próprio ato
E faz brinquedo o que seriam grilhões,
Torna multicor o que a paisagem monocromática dos verdes canaviais encobria outrora.
Sou o pisar forte deste círculo de comunhão
Onde de mãos dadas, seguimos embebecidos por este mar que apesar de tão grande,
Ainda não sacia nossa gana de nossa vida girar.
Sou estes tambores,
Que apesar dos açoites,
Nunca teimam em tornar silêncio o que de mais belo existe em nós;
Tornando a vida assim
Este eterno cantar que sai do peito de nossa alma aflita
Em tardes de domingo.
Thiago Albert
Que compasseiam pelo delírio de tantos.
Sou o que numa ilha delira
Entre passos que de tão simples parecem sair como vindos da alma;
- a alma oculta do dançar de uma criança,
Em euforia pela chuva de São Pedro lá de cima.
Sou o que pro céu olha e entoando cantigas de amores distantes
Relembra tempos em que santos protegiam da vida selvagem
Que sem saber construíamos com nosso suor.
Sou o que vive lá no cume,
Em montes afogados pela terra
E que rindo quando se deve chorar,
Vive-se quando é fácil desistir,
Canta quando se deve calar.
Sou o que carrega o peso dos fardos que próprio ato
E faz brinquedo o que seriam grilhões,
Torna multicor o que a paisagem monocromática dos verdes canaviais encobria outrora.
Sou o pisar forte deste círculo de comunhão
Onde de mãos dadas, seguimos embebecidos por este mar que apesar de tão grande,
Ainda não sacia nossa gana de nossa vida girar.
Sou estes tambores,
Que apesar dos açoites,
Nunca teimam em tornar silêncio o que de mais belo existe em nós;
Tornando a vida assim
Este eterno cantar que sai do peito de nossa alma aflita
Em tardes de domingo.
Thiago Albert
Pra Você
Pra você a minha escolha, a minha cara, a minha verdade, a minha coragem, a minha lua.
Pra você minha escova de dentes, meu açúcar, minhas sandálias, minha casa, minha rua.
Pra você o meu céu, a minha manhã, o meu entardecer, porque nunca é tarde pra você.
Pra você o meu vazio, o meu rio, o meu sorriso, a minha agonia, o meu cheiro, os meus cabelos, os meus sinais, a minha energia.
Meu azeite, minha seita, minha fome, minha sede, minha couraça, meu café, meu leite.
Meus ouvidos, minhas dicas, minhas brigas, minha boca e paladar, meus alicerces e vigas.
Pra você o meu nome e muito mais, a minha cama, o meu paraíso, a minha voz, meus pontos finais.
Pra você os meus amores, minhas vidas, o meu máximo, o meu mínimo, minha cruz, minha espada, o meu tudo e nada.
Pra você o meu amor, de formas tais, iguais as quais sejam todas as formas que uma mulher pode amar um homem.
E que eu seja sempre a mulher do homem que você é.
Suely S Araújo
Pra você minha escova de dentes, meu açúcar, minhas sandálias, minha casa, minha rua.
Pra você o meu céu, a minha manhã, o meu entardecer, porque nunca é tarde pra você.
Pra você o meu vazio, o meu rio, o meu sorriso, a minha agonia, o meu cheiro, os meus cabelos, os meus sinais, a minha energia.
Meu azeite, minha seita, minha fome, minha sede, minha couraça, meu café, meu leite.
Meus ouvidos, minhas dicas, minhas brigas, minha boca e paladar, meus alicerces e vigas.
Pra você o meu nome e muito mais, a minha cama, o meu paraíso, a minha voz, meus pontos finais.
Pra você os meus amores, minhas vidas, o meu máximo, o meu mínimo, minha cruz, minha espada, o meu tudo e nada.
Pra você o meu amor, de formas tais, iguais as quais sejam todas as formas que uma mulher pode amar um homem.
E que eu seja sempre a mulher do homem que você é.
Suely S Araújo
Tarde tranqüila.
As crianças correm brincando na praça,
sentindo no presente encantado
a liberdade da paisagem cantada
por risos infantis, pássaros diversos, instrumentos...
A tarde se desenrola formando um cordão
que amarra a pura delícia de um sonho.
As árvores movem-se com cabelos de ventos transversais,
a arte envolve a mística duma igreja,
aves sobrevoam o espaço em direções opostas...
Quem sabe o dia que vai morrer?
Sinto a sombria leveza do tempo,
refeita numa canção sutil como “o cair destas folhas”
que perdem o galho da vida
para o nascimento de outras folhas.
Assim se perpetuará a correnteza do passado:
sustentada por raízes que morrerão num momento.
E quando a inexistência existir...
No futuro tudo será nada.
Mas compondo o vazio num cavalo alado
Galgarei as mais longínquas alturas
em busca do deslizar das constelações em cascatas siderais.
Sandro Gonzaga
sentindo no presente encantado
a liberdade da paisagem cantada
por risos infantis, pássaros diversos, instrumentos...
A tarde se desenrola formando um cordão
que amarra a pura delícia de um sonho.
As árvores movem-se com cabelos de ventos transversais,
a arte envolve a mística duma igreja,
aves sobrevoam o espaço em direções opostas...
Quem sabe o dia que vai morrer?
Sinto a sombria leveza do tempo,
refeita numa canção sutil como “o cair destas folhas”
que perdem o galho da vida
para o nascimento de outras folhas.
Assim se perpetuará a correnteza do passado:
sustentada por raízes que morrerão num momento.
E quando a inexistência existir...
No futuro tudo será nada.
Mas compondo o vazio num cavalo alado
Galgarei as mais longínquas alturas
em busca do deslizar das constelações em cascatas siderais.
Sandro Gonzaga
Algo que penso
Sou a mais bela das poesias
existentes nesse livro.
Deste teatro
sou o encanto dos personagens.
Dessas vidas serei a morte
adormecida de dor.
Das luzes
sou o brilho amarelado.
Desta mata
sou as flores caídas e mortas.
Daquele lar
sou a bela mulher a caminhar.
Deste mar
sou a velha onda que bate nas falésias.
De mil anos atrás
sou um neandertal à procura de sua caça.
Ao final do muro
sou os destroços de um corpo derrubado ao chão.
E se tudo mudar?
Sou então uma estrela.
Desse momento eu me esquecerei
para não mais vivê-lo.
E se um dia eu chorar?
Serei algo além da pureza.
Destes versos
sou as linhas.
Daquela trilha
eu era o vento que batia em ti.
Vai ser preciso mais de mil palavras
para dizer a verdade.
Um dia acordarei do infinito
e ao sobrenatural viverei.
Da minha cabeça
sou os conflitos de minha própria mente.
Ao desfrutar o pôr-do-sol
vejo-me presa na Via-láctea.
Naquele dia eu era a ilha
e me perdi de você, o oceano.
Nos teus sonhos
eu fui o nada.
Num filme nacional
eu fui Lisbela.
Ao girar o globo,
um mundo, um ponto, sou eu
Pollyanna Gomes
existentes nesse livro.
Deste teatro
sou o encanto dos personagens.
Dessas vidas serei a morte
adormecida de dor.
Das luzes
sou o brilho amarelado.
Desta mata
sou as flores caídas e mortas.
Daquele lar
sou a bela mulher a caminhar.
Deste mar
sou a velha onda que bate nas falésias.
De mil anos atrás
sou um neandertal à procura de sua caça.
Ao final do muro
sou os destroços de um corpo derrubado ao chão.
E se tudo mudar?
Sou então uma estrela.
Desse momento eu me esquecerei
para não mais vivê-lo.
E se um dia eu chorar?
Serei algo além da pureza.
Destes versos
sou as linhas.
Daquela trilha
eu era o vento que batia em ti.
Vai ser preciso mais de mil palavras
para dizer a verdade.
Um dia acordarei do infinito
e ao sobrenatural viverei.
Da minha cabeça
sou os conflitos de minha própria mente.
Ao desfrutar o pôr-do-sol
vejo-me presa na Via-láctea.
Naquele dia eu era a ilha
e me perdi de você, o oceano.
Nos teus sonhos
eu fui o nada.
Num filme nacional
eu fui Lisbela.
Ao girar o globo,
um mundo, um ponto, sou eu
Pollyanna Gomes
Restos parados
Voltaste do mesmo modo que foste
(não do mesmo modo exatamente),
O que te fazia ir, permanece
Rindo e chorando com a tua volta
Pois antes, só choravam pela tua ida.
O que tu dizia ser forte motivo para ficar
Não suportou como as rochas
O tempo das ondas de saudades.
Não permaneceu em pé
Porque depois que se cortas, a flor murcha,
Perde o cheiro, cor. Colapso das pétalas.
Ficou olhando a manhã distante
Pelos vitrais quebrados, imagem em mosaico
Que contava história de vida.
Não se era suficiente motivo para matar.
Não se era motivo suficiente para morrer.
Por um tempo viver não era suficiente,
Mas, só por um curto intervalo de tempo.
Pode olhar o céu, sorrisos
Ouvir outras vozes outros gemidos
Porém, como ainda é difícil,
Por sobreviver fragmentos
De quando na vida o tempo havia parado.
Philippe Wollney
(não do mesmo modo exatamente),
O que te fazia ir, permanece
Rindo e chorando com a tua volta
Pois antes, só choravam pela tua ida.
O que tu dizia ser forte motivo para ficar
Não suportou como as rochas
O tempo das ondas de saudades.
Não permaneceu em pé
Porque depois que se cortas, a flor murcha,
Perde o cheiro, cor. Colapso das pétalas.
Ficou olhando a manhã distante
Pelos vitrais quebrados, imagem em mosaico
Que contava história de vida.
Não se era suficiente motivo para matar.
Não se era motivo suficiente para morrer.
Por um tempo viver não era suficiente,
Mas, só por um curto intervalo de tempo.
Pode olhar o céu, sorrisos
Ouvir outras vozes outros gemidos
Porém, como ainda é difícil,
Por sobreviver fragmentos
De quando na vida o tempo havia parado.
Philippe Wollney
Meu poema
Poema
Feito de rimas e versos
Estrofes e ritmos
O que tu cuidadosamente quer guardar
Eu cuidadosamente quero calar
em mim
E é por isso que tu és
meu melhor amigo
Porque me compreendes
Me consola e me alivia
Guarda meus segredos
E sentimentos tristes
ou os de alegria
Minhas desilusões, meus protestos
e até as minhas doces fantasias
E mesmo que eu esqueça
Tu sempre me lembrará
Que eu já fui poeta um dia!!!
Mayra Le Fay
Feito de rimas e versos
Estrofes e ritmos
O que tu cuidadosamente quer guardar
Eu cuidadosamente quero calar
em mim
E é por isso que tu és
meu melhor amigo
Porque me compreendes
Me consola e me alivia
Guarda meus segredos
E sentimentos tristes
ou os de alegria
Minhas desilusões, meus protestos
e até as minhas doces fantasias
E mesmo que eu esqueça
Tu sempre me lembrará
Que eu já fui poeta um dia!!!
Mayra Le Fay
Leitura
O poeta, o som, a noite
Uma estrela, um verso, uma nota
E um mar por navegar
O horizonte, o círculo, o tempo
O signo, a palavra, o universo
Todos por desvendar.
Marcelo Arruda
Uma estrela, um verso, uma nota
E um mar por navegar
O horizonte, o círculo, o tempo
O signo, a palavra, o universo
Todos por desvendar.
Marcelo Arruda
Tal qual ( para Nôrinha )
Nada foi tão desigualmente parecido
Como você e eu
Nada esteve tão separadamente unido
Como você e eu
Nada
José Torres
Como você e eu
Nada esteve tão separadamente unido
Como você e eu
Nada
José Torres
Restos
Crio versos
Alguns lapido.
Mas a maioria estão
Na forma bruta.
Tão brusca
Que, mesmo sem brilho,
Pontiagudos, os vomito.
Se por mais que os faça
Fiquem sem sentido,
Insisto.
E das sobras de meus versos,
O que me sobra é isto.
Cristina Souza
Alguns lapido.
Mas a maioria estão
Na forma bruta.
Tão brusca
Que, mesmo sem brilho,
Pontiagudos, os vomito.
Se por mais que os faça
Fiquem sem sentido,
Insisto.
E das sobras de meus versos,
O que me sobra é isto.
Cristina Souza
DESENHO
GOSTO DOS TRAÇOS FORTES
DO HOMEM (IN)SENSÍVEL NAS (RE)FEIÇÕES
COM PONTA FINA DO LÁPIS
N´ALMA
FURA FERE RISCA RASGA
PINTOR
AMA
DOR
AMANTE
EM CICATRIZES INCURÁVEIS
Carol Vitall
DO HOMEM (IN)SENSÍVEL NAS (RE)FEIÇÕES
COM PONTA FINA DO LÁPIS
N´ALMA
FURA FERE RISCA RASGA
PINTOR
AMA
DOR
AMANTE
EM CICATRIZES INCURÁVEIS
Carol Vitall
Calmo desejo
A faca está exposta,
À mercê do doce desejo,
Para pagar antecipado,
Ao mudo batimento em meu peito.
E em teu peito sumirá a exposta,
À mercê do íntimo desejo,
E a frieza que me atravessa as costas,
Passará a ser tua no último momento.
Escutarei a incerteza de tua alma
Perguntando-me qual o caminho,
E tranqüilamente cálido direi:
Eu era o caminho!
Vidal
À mercê do doce desejo,
Para pagar antecipado,
Ao mudo batimento em meu peito.
E em teu peito sumirá a exposta,
À mercê do íntimo desejo,
E a frieza que me atravessa as costas,
Passará a ser tua no último momento.
Escutarei a incerteza de tua alma
Perguntando-me qual o caminho,
E tranqüilamente cálido direi:
Eu era o caminho!
Vidal
Joaõ Trancoso e as suas pendências
Não é pra chorar
Nem chorumingar
Esmeralda.
Do Brasil pra mim
A Portugal.
O tratado consulado
Pra me consultar,
Depois hei de te encontrar
Querida, porque és tudo para mim
E o buraco do Brasil é o meu lugar.
Ademauro Coutinho
Nem chorumingar
Esmeralda.
Do Brasil pra mim
A Portugal.
O tratado consulado
Pra me consultar,
Depois hei de te encontrar
Querida, porque és tudo para mim
E o buraco do Brasil é o meu lugar.
Ademauro Coutinho
Assinar:
Postagens (Atom)