27 junho 2011

Certa Quarta Poética - 06/07

Recital Certa Quarta Poética:

Aldo Lins e Dude Levino
+ convidados (seja um)
lançamento do Fanzine P.I.C #3

06/07 as 18hs
Onde: IRAQ - rua do sessego, n° 179, Boa Vista, Recife.

informações: (81) 9932-2359

Interferências

Ao Silêncio Interrompido

Ao clarear de versos
retoma o sobrado a luz
que iluminara a rua
por tantas luas

na varanda os atores são outros
a rastear cânticos do passado
que ainda cortam silêncio

não atenuam-se chagas
dispersas sob sombras
de amontoados de sobras
intentos de textos
que reclamam desfechos
ensaios de uma única obra

entre eles a voz muda
de mortos insólitos
instiga revelarem-se
revelá-los em um tempo
que não mais os pertence

sob a luz tênue abrigam-se
instrumentistas em transe
a traduzir senhas
de versos inertes
que segredam fluxos de almas

reacendem cada palavra
a dotá-las de suas asas
a atirá-las da varanda
sobre a cidade incrédula.

José Torres













acompanhem o poeta no seu espaço: VERSO JORNAL

18 junho 2011

Wander Shirukaya no Blog Calango Abstrato



O nosso brother Wander Shirukaya é entrevistado por Félix Maranganha no Blog Calango Abistrato. Deêm uma sacada num trecho da conversa:

Autor de um blog, o Blog do Shirukaya. Wander escreve principalmente contos, tendo até um livro chamado "Balelas" que está prestes a ser lançado pela Mutuus-RJ. Ele anda escrevendo novos contos para projetos futuros e para divulgação em projetos dos quais participa, como o Movimento Silêncio Interrompido (Goiana-PE) e o Caixa Baixa (João Pessoa-PB). Sua poesia começou há pouco tempo, ainda bem experimentais, exibidas no blog Tergiverso. Está em início de elaboração do primeiro romance, até o momento chamado de Ascenção e Queda da Doce Anfitrite.

Até o momento não participou de nenhuma antologia, mas está prestes a sair uma do grupo Caixa Baixa, de que faz parte, com o conto A paciente.
(...) Para ler mais click [aqui]

IAPÔI cineclube 26/06

wollneygonzagalopesmarques

As tintas que pintei nossa história
Ainda colorem a minha vida
Além do mais, eu nunca vou esquecer
A maneira com que você
Conduz a poesia de nossos dias
Pois ninguém retrata tão bem a mim
O tempo como você
Não que alguém não possa masturbar o vento
E me fazer gozar delírios em formas de versos anômalos
Mas quem pode?
Sabemos subjetivamente que não é o óbvio que nos interessa
Não são as frias horas prepotentes que nos apressam
Queremos bem menos que isso
Porque o universo e o amor
São as únicas coisas que nos restam
Queremos a perfeição da simplicidade
Para que possamos um dia
Unir os vários mundos que somos
Em uma só tela
Já que o que parece estar faltando
É uma exposição explicita de nós para nós mesmos
Queremos tudo isso e não queremos nada com isso
Porque já temos o que nos resta.

Wendell Nascimento

A dança da vida.

Escolhido para viver
tendo como legado,
sofrer não sendo amado.

A vida confusa
com morte prematura,
de natureza obscura
gerada na musa pura.

Herdando medo ancestral,
permitido mal
contido no peito.

Acostuma a ser desfeito,
pois nada mudará
e ficará do teu jeito.

Mesmo que esteja vazio o armário,
festeja no coração amor relicário.

Sandro Gonzaga

#noite de amor#

mais uma vez eu me acordo não te vejo ao meu lado
travesseiro e lençóis que exalam o cheiro da última noite
que nos transcendeu e se perdeu
em prazeres que reencontramos dentro de nós
é o que sobra de uma noite inesquecível
com pessoas inesquecíveis
são as lembranças inevitáveis
do nosso amor.

R.R

MEDO

quando se vê a beira da morte
aflora a juventude
o colo da mãe
da saudade do pai
das bolas de gude, das canas, e dos quintais
sabendo que não mais vai voltar
já não mais dá vontade de olhar
para os cantos da casa
com a certeza que saudade vai deixar
para aqueles que lhe abraçam
e deixam escaparem lágrimas de conforto e medo.

R.R

MANHÃ DE MEDO

ESTOU COM MEDO
NÃO SEI DE QUÊ
MAIS ESTOU COM MEDO
PODE SER DA VIDA
OU DAS PARTIDAS
ESCREVO PORQUE TENHO MEDO
NÃO COMPARTILHAREI MEU MEDO
PORQUE TENHO MEDO
NÃO ESTOU ME SENTINDO SEGURO, EM CASA,
A AURORA ME TROUXE MEDO
SE FOR GENEROSA LEVARÁ COM O POR-DO-SOL
NÃO ESTOU COM TANTO MEDO AGORA
RECEBER LIGAÇÕES AMIGAS
MAIS AINDA ME RESTA MEDO, POUCO, MAS RESTA
VOU SAIR, E BEBEREI UM POUCO
TALVEZ MAIS TARDE NÃO TENHA TANTO MEDO
VOLTAREI PARA CASA
TENTAREI DORMIR
COM MEU MEDO DIÁRIO
DA VIDA, QUE ME DÁ MEDO...

R.R

[sem título]

podem falar dos amores da vida
das dores da partida,
e dos amigos de bares, poesia e praças
eu quero beber minha cachaça
com pessoas que honram a raça
das usinas, engenhos e rios de águas rasas
onde menino vira homem mais cedo
que das mãos descem sangue do cabo da inchada
da terra rachada e da fome matada na caça.

R.R

máscaras

vestirei
as máscaras
da existência
resistência
invenção

esteja longe do terreiro
máscaras da conveniência
falsa-essência
omissão

delirando numa gira
palhaço-mateu-bastião
cacique-caboclo-marinho
musa-calunga-pastorinha
ala’ursa-boi-burrinha

a farsa,
a doce farsa
o fino encantamento
cantando se faça
o humano.
porque sem arte
a vida em si
não basta

P.W

Uma noite

São quatro copos de chopps
Quatro canções de boemia
Duas luas de neon
Suspensos na noite imensa
Nosso amor encontra espaço
E se equilibra plangente
Sobre seis cordas de aço
De um violão lírico e urgente.

Marcelo Arruda

Indecisão

a)

Se os meus olhos dizer pudessem que eu te quero,
Certamente diriam o que minha língua,
Não podendo dizer o que propriamente não pode:
– teme e se repele de dizer.

E fato é que não o posso agora dizer
Por não me sentir apto a tal intento;
Embora mal me esforce eu – com tanto talento,

Não basta muito o esforço meu,
Pois pesada como a minha língua ‘stá – nesse momento,
por demais que eu tente e me esforce mais – não sai do lugar.

Ora, se a língua parte é do corpo meu e posso, com efeito,
O que penso “aos que a podem ouvir” clamar:
o que impede de bem longe ir dizendo, senão por palavras,
– o que eu desejo tanto: que é te amar?

Pois o caldo do seu beijo nunca eu esqueci...
Nem dos dias de abraço onde o calor se movia
Nas profundezas dos nossos pedaços.

Pois de tudo aquilo que eu mais senti
Era ser eterno o beijo que a nós nutria
Era ser perfeito e fraterno o calor dos nossos abraços...

E como eu penso em círculos, oh meu Deus!
Como um cão a correr atrás do seu próprio rabo
– não sei se eu percebo errado:
Mas do lugar, penso eu, que também não saio.

Indecisão – coisa grave, séria:
se eu disser donde provém, minto eu.
Ignoro tudo, pois nada disso, contudo, escolhi eu!

Ter assim a vida atada à força por um Deus que eu mal conheci?
O seu nome distante permanece de mim,
Como tudo aquilo que eu não vivendo: eu não vivi.

Pulsa e bate como um trovão todo o coração meu.
Já se ouve chuva! Já se vê o sol!
Pois assim o é que cada um sente, dentro-de-si, tudo o que é – emoção seu.
Quero agora a chuva dessa sombria tarde. Quero também: o seu Arrebol.

b)

Quando chora, vê na lágrima o espelho do seu rosto:
– a própria compaixão.
E dor também na lágrima e comoção há e existe tanta,
Quando saudade sente dentro-de-si também batendo...

Como alguém que a esperança perdendo
Apenas lamenta não ter podido “ir atrás uma única vez”...
pra ver se acerta aquilo que o Destino lhe pôs como Lei Excelsa;
para ser testado “uma segunda vez”.

Descobre, e nisso se frustra, resumo:
“o Destino, em sua sacola nos leva a todos;
não tem parada: não volta atrás”.

Descobre, e nisso se abisma, eu vos digo:
“o Destino, em sua infinda caminhada,
Para onde vai, senão, encontrar a Morte?
O Destino à Morte ama.
Um e Outro ao lado da Vida mesma!
– o que somos nós, senão, Destino?”.

Mas houve dias em que “o homem que eu sou” acordou entusiasmado...
Com língua-poética e pose de Apolo:
– acreditou o Passado corrigir e lá voltar;
Para tudo ter como pensaria o seu melhor proveito – Egoísta!

Um perfeito amor viver!
De qualquer modo nisso almejava feliz ser.

Mas tudo se lhe revirou a cabeça de ponta a baixo;
Fugiu-se o seu controle.
Para onde foi não se sabe aonde
E em vão sua mão tentou abarcar a água – o seu arrependimento.

E cada lembrança reviveu dentro-de-si
Como se não quisesse abrir os olhos;
No interior de sua alma, como se não quisesse acordado ser:
– duro e estatelado permaneceu.

E embora sua mãe o notasse daquele modo angustiado,
Nada fazer podia senão calar-se...
Para conter-se o seu soluço:
– apaziguar o suspirar.

Nada fazer podia senão esperar
Para que o Tempo (a mãe mais velha do Mundo)
O pudesse curar:
– o seu coração rachado.

Henrique de Shivas Gr.

Calada noite

Não direi nada sobre contos de fadas!
Peco dentro de mim
Aprendi nas conversas de sala.
Só faço divertir
Como será amar?
Ai, Deus! Ai de mim!
Se deito por sentimento
A cama amanhece arrumada,
Lençol esfriando...
Nos convencemos
Ligar a televisão pra assistir
Depois dormir
Já é bem melhor que vomitar.

Geisiara Lima

Um pouco de tudo.

Sou o Cruzeiro do Carmo
Sou a praça
Sou a Saboeira brigando com a curica
......... Sou a juíza rica
Mais também sou o Baldo do rio
Sou este frio
Sou esta chuva
Está cheia
Sou carne de vaca
Sou do mangue
Sou areia.

David Borges - Poeta Morto.

Donde Venho

Venho da terra do cangaço
Onde cavalo manco come poeira
E boi brabo termina no laço.
É um lugar de paisagens belas
Tem da preta e molhada
À palha seca e amarela.
A água boa de lá é ardente
Quem dela bebe cospe quente,
Dobra tudo que a gente vê
E passarinho nenhum se atreve a beber.
Apesar da vida sofrida
Levada com o pé da barriga
Lá, quem precisar de ajuda
Terá sempre quem lhe acuda.
Mas donde venho o que é mais de se admirar
Existe de leste a oeste,
E que em qualquer lugar que chegar
Tem sempre um cabra da peste.

André Philipe

Argumentação

Já houve um tempo, em
Que teu riso era de
Se importar pra mim.

Hoje só meu pretérito
Viver.
E assim esclareço
Os meus argumentos
A você.
Não tenho o que
Esconder.

Ademauro Coutinho

16 junho 2011

IAPÔI cineclube no Festival Canavial - 18/06



IAPÔI cineclube Exibe:

O Jumento Santo e A Cidade Que Se Acabou Antes de Começar, dos diretores Leo D.& William Paiva.
Simião Martiniano, o Camelô do Cinema, dos diretores Clara Angélica & Hilton Lacerda
Cine Holiúdy - O Artista contra o Caba do Mal, do diretor Halder Gomes.

18 de Junho - Sábado - a partir das 19:00h

FESTIVAL CANAVIAL - ALIANÇA

Festival Canavial 2010 - Etapa–Aliança movimenta o município da Mata Norte, no período pré-São João.


Aliança, distante 86 km da capital pernambucana, viverá o período que antecede o São João diferenciado, com opções interessantes para turistas, moradores da região e para quem quer se dividir entre o habitual arrasta pé junino, onde quem reina em absoluto é a sanfona, com outras alternativas culturais e de lazer.


Enquanto muitas cidades já convivem com forró e ensaios de quadrilhas, o município, apontado como um dos mais importantes berços da cultura popular do nosso Estado e que tem como marca pessoal antigos engenhos espalhados por toda área rural, os quais acolhem alguns grupos culturais, como sede; expressões culturais com perfil único como o maracatu de baque solto, receberá, desta próxima segunda (dia 13) a sábado que vem (dia 18), atividades culturais variadas e exclusivamente da Zona da Mata Norte do Estado.


No período, serão movimentados em Aliança, shows, apresentações de coco, maracatu, caboclinhos e até de zabumba, além da realização de oficinas de estudo, etc. Trata-se da segunda etapa do já consolidado Festival Canavial, realizado anualmente e que, ano passado, aconteceu entre 19 de novembro e 4 de dezembro. Agora, chega aquela região com a Etapa - Aliança. Os interessados em cultura popular podem ainda, durante o festival, participarem de oficinas de maracatu, com os reconhecidos Mestres Zé Duda e Luiz Caboclo do Maracatu Estrela de Ouro de Aliança, e de caboclinhos, com o Mestre Neilton do Cabolinho Índios Tabajarás de Goiana. Estudantes, produtores culturais e pesquisadores de atividades culturais geralmente se integram a essas oficinas.


As inscrições são gratuitas. Para se inscrever basta entrar em contato através do e-mail wanessakgsantos@yahoo.com.br. Na quinta-feira, dia 17, serão movimentadas os seminários Políticas Culturais e Pontos de Cultura.


Segundo Afonso Oliveira, produtor cultural à frente do Festival Canavial, a iniciativa reúne grupos culturais que atuam na Zona da Mata Norte anualmente e, a cada edição, contemplam cidades diferentes. As últimas foram Tracunhaém, Condado, Vicência e Nazaré da Mata. “É importante para estes municípios a preservação de suas raízes, da cultura popular”, diz ele, lembrando que a produção cultura está em constante movimento e que o festival congrega, entre os produtores, mestres e estudantes. “Estes aprendem ainda como desenvolver novas idéias”, conclui Oliveira.


Além das oficinas de caboclinho e maracatu, o programa de encerramento conta, neste sábado (18), a partir das 20h, com apresentações culturais que reunirão, de uma só vez mostras de Coco Raízes de Arcoverde; Coco Popular de Aliança; Caboclinho Tapuia Canindé de Goiana; Maracatu Coração Nazareno; Maracatu Águia Dourada de Buenos Aires; Maracatu Estrela de Ouro de Aliança e Ítalo Pay e a Zabumba.


Toda a programação acontecerá no Ponto de Cultura Estrela de Ouro, localizado no Sítio Chã de Camará, na rodovia PE-62 (próximo a entrada de Upatininga). O Festival tem o patrocínio do Ministério da Cultura e apoio da Prefeitura Municipal de Aliança.


ALIANÇA – A cidade de Aliança tem raízes fortes com a cultura popular. No município fica a sede da Associação de Maracatus de Baque Solto, localizado no centro da cidade e o Ponto de Cultura Estrela de Ouro, no sítio Chã de Camará, distante 13Km do centro. No Ponto de Cultura Estrela de Ouro encontra-se a sede dos grupos Maracatu Estrela de Ouro, Cavalo Marinho Mestre Batista, Coco Popular de Aliança e a Ciranda Rosa de Ouro. Os grupos têm as lideranças dos Mestres Zé Duda, Luiz Caboclo e Mariano Telles. A Biblioteca Mestre Batista e o Projeto Leitura no Ponto são atividades importantes no Ponto de Cultura Estrela de Ouro, além das Festas de Terreiro e do Festival Canavial. O Maracatu Estrela de Ouro em 2009 recebeu o prêmio Ordem do Mérito Cultural, concedido pelo Ministério da Cultura e a Presidência da República.



SERVIÇO:

FESTIVAL CANAVIAL EM ALIANÇA

CONTATOS:

Afonso Oliveira – coordenador do Festival Canavial: 9657.3092


DIVULGAÇÃO:

SL Comunicação & Marketing – 3423.0814

Heliane Rosenthal – 9974.4611Sonia Lopes – 9976.0342


PROGRAMAÇÃO

13 a 15 de junho de 2011

09:00h as 17:00h - Oficinas de Maracatu e Caboclinhos


17 de junho de 2011

09:00h as 17:00h - Seminários Políticas Culturais e Pontos de Cultura


18 de junho de 2011


IAPÔI Cineclube exibe:


A partir das 19:00h

O Jumento Santo e A Cidade Que Se Acabou Antes de Começar; de Léo D & William Paiva.
Simião Martiniano, o Camelô do Cinema; de Clara Angélica e Hilton Lacerda
Cine Holiúdy - O Artista contra o Caba do Mal; de Halder Gomes


A partir das 20:00h

Coco Raízes de Arcoverde

Quadrilheiros do Forró

Coco Popular de Aliança

Caboclinhos Tapuia Canindé

Maracatu Coração Nazareno

Maracatu Estrela de Tracunhaém

Maracatu Estrela de Ouro de Aliança

Maracatu Estrela Dourada de Buenos Aires

Italo Pay e a Zabumba Mundi

Ponto de Cultura Estrela de Ouro - www.estreladeouro.org

08 junho 2011

IAPÔI exibe: AOS OLHOS DO CINE-BR


IAPÔI Cinclube exibe AOS OLHOS DO CINE-BR

Onde? Cine Teatro Polytheama - Rua Direita - Goiana PE
Quando? 12-06-2011 (domingo) as 16horas
Quanto? Gratuito
Idade Indicada? Censura Livre

06 junho 2011

IAPÔI cineclube no Jornal Diário de Pernambuco



O IAPÔI Cineclube foi criado há exatos 02 anos e o2 meses. Neste tempo desenvolve enriquecimento cultural, inclusão social e formação de público de todas as artes através da linguagem audiovisual.

Acreditamos que a produção artística e cultural é estratégica no desenvolvimento econômico, social e intelectual de nossa cidade. Desta forma e com este discurso conquistamos o conhecimento e o reconhecimento de muita gente.

Neste último domingo o reconhecimento veio também por parte do jornal Diário de Pernambuco. Para ter acesso a matéria sobre Cineclubes clic no link: http://www.diariodepernambuco.com.br/revistas/aurora/20110605/

para saber mais: http://iapoicineclube.blogspot.com

o que é K.A.O.S

“o que é KAOS?
Eu vou responder:
KAOS com K
não é caos com C”

Aqui vai a primeira tentativa de explicar o que é o K.A.O.S a partir do referencial teórico da obra de Jorge Mautner, que de maneira direta e indireta influência a nova-coisa que surgirá por essas terras da mata norte.

K.A.O.S = conflito criador
K.A.O.S = rebelião constante
K.A.O.S = vitória do sexo sobre o cérebro
K.A.O.S = vitória do êxtase sobre o trabalho
K.A.O.S = o equilíbrio entre o sexo e o trabalho, entre o prazer e sacrifício
K.A.O.S = fogo que arde dentro da gente
K.A.O.S = Axé-Odara
K.A.O.S = necessidade de dizer, de dizer, de roubar o segredo dos deuses. E depois de roubado saber que há um segredo maior, que é preciso roubá-lo também, e assim por diante
K.A.O.S = é estar fluidamente em pelo menos dois espaços culturais ao mesmo tempo
K.A.O.S = revólver de tinta tecnológico
K.A.O.S = é a nova-coisa surgida nas Américas
K.A.O.S = é o maracatu atômico em forma de pororoca
K.A.O.S = está nas referências teóricas na obra poética-literária-filosófia musical de Jorge Mautner.


*Fragmentos retirados da obra de Jorge Mautner: Panfletos da Nova Era (1980), Poesias de Amor e de Morte (1981), Fundamentos do KAOS (1985), Fragmentos de Sabonete(1990).


P.W

K.A.O.S

“Incorporo a revolta, dança do intelecto e ação dionisíaca (...) Expressão musical das etnias negras ou mestiças no quadro da vida urbana brasileira.” Wally Dias Salomão (retirado do disco “o silêncio q parece o esporro” do grupo O RAPPA, 2003)

K.A.O.S
[com as bandas:
- The Blue Tomato
- Division Time
- Mr. Magoo & a Caixa Valvulada

REFERÊNCIAS:
16 de Julho [sábado]
as 19:15h [pontualmente]
Praça 13 de Maio, Centro, Goiana-PE

K.A.O.S




K.A.O.S
[com as bandas:
- The Blue Tomato
- Division Time
- Mr. Magoo & a Caixa Valvulada

REFERÊNCIAS:
16 de Julho [sábado]
as 19:15h [pontualmente]
Praça 13 de Maio, Centro, Goiana-PE

05 junho 2011

SACCHARUM SACANAGEM

"Nenhuma estatística pode informar a dimensão da pobreza. A pobreza é a carga autodestrutiva máxima de cada homem." -Glauber Rocha [Eztetyka do Sonho ].

1.
2.
3.
4.

Série Saccharum Sacanagem 2012.
Philippe Wollney