18 junho 2011

A dança da vida.

Escolhido para viver
tendo como legado,
sofrer não sendo amado.

A vida confusa
com morte prematura,
de natureza obscura
gerada na musa pura.

Herdando medo ancestral,
permitido mal
contido no peito.

Acostuma a ser desfeito,
pois nada mudará
e ficará do teu jeito.

Mesmo que esteja vazio o armário,
festeja no coração amor relicário.

Sandro Gonzaga

Um comentário:

Ghey disse...

Essa poesia me lembra uma musica corrida, uma levada cheia de boas rimas, contém muita coisa legal.
Muito boa!