23 agosto 2011

cineclube + coco de roda


IAPÔI cineclube realiza:
MOSTRA INFANTIL DE CINEMA
27 de Agosto de 2011
[próximo sábado as 18:30h]

Logo após acontece o estigadíssimo COCO DA YÁ que acontece todo o último sábado do mês.


Rua Paraíso, N° 95, Bairro do Multirão, Goiana.
no Terreiro de Mãe Nininha.
ENTRADA FRANCA

16 agosto 2011

IAPÔI cineclube no Festival de Cinema de Triunfo

PROGRAMAÇÃO:
3º ENCONTRO DE CINECLUBES DE PERNAMBUCO

Dia 18 de Agosto
14h – Credenciamento 3º Encontro de Cineclubes de Pernambuco

14h30 – Abertura do Encontro
Por Carla Francine (Coordenadora do Audiovisual do Governo PE), João Baptista Pimentel Neto – Presidente do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC), e Gê Carvalho (presidente da FEPEC)

15h às 17h – Mesa: A importância do Cineclubismo no Contexto do Audiovisual Nacional
Participantes:
André Gatti (SP) – Fundador do Cineclube Oscarito de São Paulo
Antônio Claudino (ES) - Presidente da Federação Internacional de Cineclubes
Gê Carvalho (PE) – Presidente da Federação Pernambucana de Cineclubes
João Baptista Pimentel Neto (SP)– Presidente do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC)
Saskia Sá (ES) - Vice-presidente do Conselho Nacional de Cineclubes
Mediador: Hermano Figueiredo (AL) - Ascenda uma Vela


Dia 19 de Agosto

8h às 11h Mesa: Experiências cineclubistas em Pernambuco
Caio Dornelas – Iapôi Cineclube (Goiana-PE)
Rafaela Araújo - Cineclube Locomotivo (Arcoverde-PE)
Gabriela Saldanha - Cine Passárgada (Recife -PE)
Amanda Ramos - Cine Azouganda (Nazaré da Mata - PE)
Evanildo Fonseca - Cineclube Guarany (Triunfo-PE)
André Dib (PE) - Jornalista e cineclubista
Mediador: Gê Carvalho (PE) (Presidente da Fepec)

11h às 13h – GRUPOS DE TRABALHO
1 - Cineclubismo e Educação
2 - Cineclubismo e Sustentabilidade
3 - Cineclubismo Acervos, Memória, Publicação
4 - Cineclubismo e Relações Institucionais

13h – Intervalo

14h às 17h - Apresentação das formulações dos GT´s, debates e formulação de documento final do Encontro.


Dia 20 de Agosto
8h às 18h – Assembléia Geral da Federação Pernambucana de Cineclubes
Programação: definida pela FEPEC
Participantes: Cineclubes filiados à FEPEC

15 agosto 2011

XILOGRAVURAS de Edilson Oliveira

O Vaqueiro
Maracatu

Cavalo Marinho

Edilson Oliveira é natural de Goiana, Autodidata em Artes, Xilogravador, Artesão Ceramista, Desenhista/Ilustrador, - Profissional em Aerografia/Grafitagem - Desing Gráfico - Membro da AUAG(Associação da União dos Artesãos de Goiana/PE) exercendo a função de Diretor Executivo , Membro da Coordenação da PASCOM na Diocese de Nazaré, Membro do Jornal O Rosário, exercendo a função de Diagramador e Editor/Redator - Web Desing pela ABED(Associação Brasileira de Educação a Distância) Cursos 24 Horas - Fomentador Cultural no curso de Elaboração de Projetos Culturais pelo Ponto de Cultura Alafiá - Músico Contrabaixista e Colunista/Chargista da Revista Vitrine Regional-Goiana/PE e do Blog do Anderson Pereira

Edilson Oliveira
Goiana-PE
fone: 81-8742.0881 - 9430.6023
Site: www.edilsonoliveira.orosario.com.br
Blog: www.edilsonoliveiras.blogspot.com
email: edilsonoliveiras@hotmail.com
Twitter: www.twitter.com/edilsonartesao

VIA SATÉLITE (não se sente odor)

Num mundo de martírios

O tempo exala sofrimentos ocres

E, de passo em passo,

A desesperança latente, lateja

Como a fome voraz

Que racha estômagos intactos.

As tripas sêcas colam-se, impotentes,

Ante a falta de comida e fezes

Que, como bichos, já rosnaram

Na flatulência de seus espasmos.

O bucho sêco, as pernas sêcas, os braços sêcos

Contracenam com ventres sistosomáticos.

Urubús já se avizinham

E nuvens de moscas festejam o cadáver ambulante,

Que cambaleia na sua agonia desidratada.

Via satélite é menor a dor

Via satélite não se sente odor

E quando o clamor, vão, dos moribundos

Nos enche os ouvidos, a cabeça, a casa, o pulmão

Temos sempre um botão, por opção,

Que, num clique, nos impede

Que nos atinja também o coração.


Paulo dos Anjos
poema retirado de CRÔNICAS D'ALÉM-MAR

VIA SATÉLITE II

Nas folhas acesas dos jornais

Cintilam fatos, fotos, notícias.

Em frases que choram e sangram,

As manchetes nos mancham de tristeza e revolta.

Nem tudo são flores, neste mundo

Mas há dor demais na carne exposta

À fome, à bala, à sêde, ao desprezo.

Chorem Europas e Américas

E seu pranto será pouco para fecundar

Tantas Áfricas e Bósnias, Iraques e Haitis

Onde viver virou escárnio e a guerra endureceu os homens

Mas a culpa está no ouro, cintilante, reluzente;

No poder arrogante, de uma ambição demente

Que transforma gente em fera que extermina gente.

O som dos obuses substituiu a sirene das fábricas

E os gritos de pavor; o riso das crianças,

Estraçalhadas e nuas.

Da tela da TV o sangue escorre

E as imagens são úlceras provocadas à ferro e fogo

Por uma ganância impiedosa e corrosiva.

Que ardam os mandantes e mandamentos

Dessa guerra infame e dessa fome insana!

Basta de braços, pernas, cabeças, sonhos, decapitados!

No meio do fogo cruzado uma criança chora

Enquanto uma mãe jaz, moribunda

Em meio aos escombros e destroços

E tudo não passa de notícia.

Enquanto assistimos, passivos,

Às cenas dantescas de vergonha e morte

Em que o homem vira fera,

Nesse circo de horrores,

Transmitido VIA SATÉLITE.

Paulo dos Anjos,
poema retirado de CRÔNICAS D'ALÉM-MAR

O ANJO CANGACEIRO

O anjo Cangaceiro" estará no Teatro Apolo dia 17/08/2011, ingressos: R$10,00.

Ficha Técnica:

Autor: Felipe Andrade
Roteiro: Felipe Andrade
Direção: Edjalma Freitas
Maquiagem: Edjalma freitas
Produção: Joane Barbosa & Leandro Firmino

Interpretes:

Os anjos
-Alesson Felipe
-Emerson de Sousa
-Jean Fellippe
-Renato

Atrizes:
-Thais Ferreira como "Criatividade"
-Rayanne Almeida como "Bernadete"

Atores:
Emerson de Sousa como "Lampião"
Claudemilson Soares.


Um cômodo

Tem mofo por todo lado.
Desde o dia que coloquei asas de pássaro no sapato
Assinei um pacto;
Dormir pouco,
Está onde está o povo,
Revidar, discutir
O cômodo se incomodou por um tempo,
Depois se acostumou
A viver sem mim.

Geisiara Lima

A Saudade é de morrer

Sem problemas
Nem vínculos com a vida,
A saudade marca a ferro a minha testa,
Seqüestra,
Desisto de mim.
Mascara funesta
Conduze-me à tumba
A morte me deslumbra
O remédio é me assumir.

Geisiara Lima

Vives no seio

Quando a saudade quebra nosso pacto,
Me falta com o devido respeito
Descubro que ainda vives no meu peito
Lá que deves existir.
Lá que costumava te prender
Umas vezes pra assistir TV,
Outras pra dormir,
Aquelas,
Pra rezar.

Geisiara Lima

Garimpo

O suor, o sol, o céu.
A desgraça de não ter um véu
Confiar nas bordas do chapéu.

O sol, o céu, o suor.
Chorar pra desidratar ainda mais
Com a certeza que as lagrimas vão virar pó.

O céu, o suor, o sol.
Suportar.
Quem sabe na vida faz bem desmaiar.

Geisiara Lima

Dor de cabeça

O martelo bate na lateral do sino
Que muito rápido é sacudido para os lados,
É tão forte que a boca se rasga
Mas a fala não pode se atrever.
O badalo paira pelo interior
Causando estrago em tudo que ver.
Escolho um canto da casa,
Fico parado.
Aprendo que não sou dono do meu próprio ser.
A dor e o badalo vão se casar,
Entrar num compasso descompassado,
O amor dos dois vai fazer calo
Ensurdecer...

Geisiara Lima

11 agosto 2011

PALESTRA : PRODUÇÃO CULTURAL: atualidades & desafios

Encerrando o projeto Revivendo o Samba, palestra com Francisco Belasco sobre produção cultural. domingo, as 10h. é grátis!
viva pareia!!!

03 agosto 2011

#TODAS DORES DO MUNDO#

ainda existe toda a vontade de larga tudo
e recomeçar no intuito de liberdade.
ainda que eu carregue todos os carma da vida, e todas
as dores das partidas,
só baterão em uma face, porque
a outra sempre vai resistir e existir
porque onde eu caminho, poucos sabem o que sinto,
e o que sentem, não fraquejam,
com todas as angústia que mim fazem chorar
e a mesma que me motiva à escrever, essa dor intensa
que sentimos sem querer
POETA.

R.R

#ME LEVEM#

(dedicado à MARCELO ARRUDA)

no meio a essa quadra quente e ofegante
retire-me essa vida que não é nem minha, e nem sua
me oculte de escrever
poemas de dor
para essa cidade angustiada
deixe-me fumar este cigarro e
podem chamar todos para
ver meu corpo estirado no chão
em meio ao caos.

R.R

.........FAÇA VOCÊ MESMO.....

Quando nascemos roubam nossas vidas
E tentam tapar os buracos nos botando na frente da TV
Até podem tapar os buracos à vista
Mas fazem um rombo no nosso celebro
E nos cegam
Até o ponto de nos fazerem de fantoche
E nos manipulam
Até nós não termos mais cérebro, identidade, caráter e honra
O que importa para eles
É fazer você tomar a sua dose diária de alienação
Não pense que acabou a ditadura
Temos grandes emissoras, bancários e governantes
Que regem todas as regras impostas
A nós que habitamos essa sociedade
Medíocre e arrogante
Não deixe lhe imporem
O que é certo ou errado
Bonito ou feio
Bom ou ruim
Tampe os olhos e ouvidos
Para tudo que eles falam
Mais grite, grite alto
FAÇA VOCÊ MESMO!

(R.R)