04 outubro 2009

Ao modo de Bergson

As vezes eu quero a inércia das pedras
E apenas a terra como imã
Desejo o estado das ostras submersas
Que tem o mar
Quero os confins sobre as águas
E o ar
Quero sentir que mora em mim
Um rio um braço de mar
Um remador interestelar
Um beija-flor
Uma asa-delta
Aberta Sobre o arpoador
Que em pleno vôo
Congela

(letra e música: luizinho duarte / esso guimarães)

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