Verso o verso do corpo,
A cara do universo como simples equações.
Verso o tempo compassante,
Verso e tempo que já vivi,
O tempo que ainda não sei,
Mas sei que ele será como o sonho ainda não despertado,
O sonho ainda não vivido,
O sonho ainda não versado.
Verso os versos de paz e de loucura,
Aqueles que saem dos esgotos e das praças.
Verso os sussurros de dor e de prazer
Dos reis sem coroa,
Dos vigilantes cegos do destino,
Dos que não podem ser absolvidos ou compreendidos,
Apenas versados.
Verso o inverso do verso,
Como o espelho que mostro quem realmente sou.
E quem serei?
Eu serei como um simples rabisco, uma simples sombra
No lugar onde se encontra
A leveza e a perfeição de meu ser.
Thiago Albert
Nenhum comentário:
Postar um comentário