21 fevereiro 2011

[sem título]

Sempre sabendo saber, subir e sofrer,
Sigo sentindo, sem sombra, som e sentido,
Sorrindo, sambando, sangrando e sumindo.

Sentado sozinho em suma sina,
Sujo, sóbrio e soberano,
Sirvo sonâmbulo a sonhos sutis,
Seguro segredos santos a singir
Sintonias sísmicas de sinos suburbanos.

Simétricos sons simultâneos,
Sintetizam sigilos subterrâneos,
Saboreiam sais subcutâneos
Secando os sabores são das senzalas.

Sórdida sacarose sacramentada,
Suor simboliza sua semelhança,
Silêncio simplifica suas sinistras substâncias,
Semestres selvagens e senhores sem semblantes.

Séculos e séculos se somaram,
Socorro soaram em salas sem sanar
E simplesmente sigo surdo a solfejar,
Esta sistemática sinfonia de Ss (éssis).

André P.
Goiana, 11/02/2011

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