21 fevereiro 2011

Crônica de poeta do interior.

ao Ave Sangria

Nos trataram como loucos-bêbados-bichas pelo modo que falávamos, pelo jeito que andávamos, pelo ritmo compulsivo que bebíamos, das nossas caras tristes, sorridentes e roupas sujas.

Hei! man
A vida é feita de pedaços do céu

Olhos inquisidores perguntavam para que tanto sinal de fumaça, o que se passa em suposto intelecto em tanto sinal de vadiagem? – brindar em fuleragem a nós mesmos.

Hei! man
Pobre de quem não teve o seu

E gritamos: - vão todos tomar no cú com o seu domingo de tédio sal/cristão anúncio de segunda-feira bélica atentando contra os princípios de si mesmo de transar até as quatro da manhã.

Hei! man
Voce precisa correr mais riscos do que eu
Hei! man
Pobre de quem não percebeu

P.W.

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