21 fevereiro 2011

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Nosso arbítrio não é livre
Obedece ao apito deles
E ao negarmos, somos cegos
E ao resignarmos, somos reles
- Fantoches sem opção
Cúmplices desse crime cruel
E ao olharmos para o céu
Esperando caridade
Esquecemos que o trabalho é o exercício da paixão


Confundimos passividade e alento
Põe-se o conforto na realização
Mas ao contestarmos, somos fortes
E mudarmos, nascemos
E ao vivermos, buscamos
Na alegria e na anarquia o sustento

Carolina Marinho

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