15 julho 2008

Poesia Moderna

São várias as vezes
Que me peguei abraçando o nada
Contando atenciosamente os degraus da escada
Amando e não me sentindo amada.
-Pode vir outra!
Que a notícia do mês que vem já está passada,
E é só mais um brinde com água.

Aí está você novamente;
"como você mente"
Encontrando soluções em cinzeiros de prata
Vadiagem de burguês
Polindo e afiando faca por faca.

Rico morreu de câncer, porque câncer mata
Pobre, porque plano de saúde não paga.

Agrada com flores na rua
Em casa chicote com espinhos a mulher amada.
Conversa pra boi dormir...
o que dirão as vacas?
Não se iluda
Nem confunda álcool com água;
-Um é pra encher outro para lavar a cara,
Deportarei o filósofo que citou estas palavras
-Um mendigo me disse que foi "um cara"...
Ele não lembra porque estava muito ocupado
Enumerando sua casa.

"Poeta no século 21"
Hum.....sei...
Sem patrocínio
Não matuta em lugar algum.

Geisiara lima

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