27 julho 2008

O poema que se foi

A pena apenas escreve
Algo que se foi, algo que não vem
A vida, a morte, esse trem
Os caminhos sem volta...
Alguém bate na porta
E meu poema voa.
Ecoa nesta sala escura
Eu perdida em mim desisto
Enquanto o meu olho, caolho
Como um risco o procura.

Cris Souza

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