15 julho 2008

Ausente despertar.

Raios de sol revelam vida.
Refletida em inúmeras coisas,
surge a face revestida
que constantemente muda
diante dos olhos do tempo.

A criação desfaz-se submersa no além,
quando o fogo da essência acaba.
Tudo, a partir da mesma semente oculta.
Estamos na frente dum infinito espelho,
onde ninguém se vê.

Atrás dos passos do sentido,
a mente descobrirá no fim do caminho,
a chave da porta que nunca foi aberta.
Mistério vivo como a noite
que se refugia na voz do silêncio.

Sandro Gonzaga

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