19 fevereiro 2010

Mordida

A poesia louca volta a incomodar-me.
Morde-me com a sua boca;
Aquela boca gigante.
Canta-me uma ladainha rouca e dissonante.
Serve-me de bálsamo para as tristes tardes
E para transpor-me pr’outra realidade
Serve-me de ponte.

Cris Souza

Um comentário:

Misantrofiado disse...

Antes de mais congratulo-te pelo belo espaço que aqui apresentas. Belo layout este.
Gostei de te saber adepta do verbo, tal como eu.
Gostei e por aqui continuarei atento.
A poesia também serve o propósito de nos fazer lembrar de nós próprios.
Bem hajas Cris.