O que me resta é esta sensação de mal estar que invade as entranhas. É implorar por uma garrafa de bebida. Tudo que me resta é colocar um sorriso na cara e aceitar o palhaço sem graça que me tornei. É usar palavras e tentar transcender no papel. Palavras amargas, azedas, vivas como células sangüíneas misturadas em catarro. O que me resta é a sobra de algo que já experimentei.
Agora, exatamente agora com estas palavras deixo-me nu, fico envergonhado. Mas, acima de tudo estas palavras me deixam sozinho...
Philippe Wollney
Um comentário:
Sozinho não. Você é a voz de uma multidão.
Postar um comentário