19 setembro 2008

Um suor, dois corpos.

O medo, antes tão forte,
Pequeno fica diante do amor.
Amor que tenho como norte
Amor que me faz mais forte

A luz ausente não apaga
O brilho no olho da menina
Que irradia uma áurea
De luz divina

Engendro todos os músculos
Numa harmonia fina
No desconforto, sorrisos.
No sabor, ah... no sabor

Peles se unem
O surreal se contempla
Um suor para dois
Dois corpos para um

A pulsação diminui
O silêncio acalma.
A alegria flui
Do homem a mulher amada

E sem perceber
Olhos se fecham
Dedos entrelaçados
Amores amados

Caio Dornelas

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