02 setembro 2008

Poetas marginais e a feira livre de Goiana


Descrentes com o poder público, críticos da linguagem pseudo intelectual de muitos poetas, mas amantes das palavras, das entranhas do homem e seus arquétipos mais feios ou belos. Estes são os integrantes do movimento cultural goianense “Silêncio Interrompido”, que no dia 30 de agosto ousaram declamar seus versos e prosas na feira livre, auxiliados apenas por um microfone e uma bicicleta de som estridente.

Um dos idealizadores do projeto é o poeta marginal Philippe Wollney, que também é músico e toca guitarra na banda “flores Mortas” (mas, esse já é um outro e bom assunto...). Para ele a poesia serve a todo tipo de pessoas. “Para os nossos versos os bêbados nos servem, as prostitutas nos servem, os mendigos e maltrapilhos nos servem!”, bradava diante de atônitos transeuntes.

O grupo também conta com outros talentosos poetas como Ademauro Coutinho, Sandro Gonzaga e Thiago Albert. Cada qual escrevendo sobre seus próprios universos e utilizando-se de estéticas genuínas. Porém, sempre tendo como tema aquilo que fica à margem dos olhos da sociedade.

fonte: http://anoticiaporfelipedeandrade.blogspot.com

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