Queria poder falar de encantos,
De amores, de tantos momentos sublimes.
Queria poder ser a voz e canto
A palavra liberta entoada sem crime.
Queria o meu eu sem a dor e o pranto,
Que por mais que demonstro, sempre disfarço.
Queria poder apagar essa culpa
De anos de luta sem mover um só passo.
Queria um poema que de tão simples
Falasse o que exprime os gestos que não trago.
Queria ser o eco entoado sem esforço
Pelos passos que movo, por meu eu estático.
Thiago Albert
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