25 janeiro 2011

Senhora Dona Vida

Senhora Dona Vida
Descubra o meu rosto
Lava o meu rosto
Que eu te venho todo
Que eu ti via sonho
Que eu não sabia tão vivida.

Senhora Dona Vida
Peço me perdoe
Que eu não fui menino
Seco vi teu seio
Que antes nudez repousante
Do teu dedo não senti.

Senhora Dona Vida
Rogo-te, imploro
Faz-me mais ousar-te
Que te sei comigo
Que te choro e rio,
Senhora Dona Vida.

Marcelo Arruda

2 comentários:

PAULO DOS ANJOS disse...

Essa eu conheço...Nosso saudoso Marcelo Arruda. Quantos poemas ficaram no meio do caminho, entre o coração e a folha. Mas é assim a dialética da vida, que, apesar dos pesares, teima em continuar. Ainda bem.

Parabéns por esse espaço espaço.

Paulo dos Anjos

Silêncio Interrompido disse...

ah, grande Paulo dos Anjos, teu nome ainda é mencionado nas melhores conversas da madrugada desta Goiana.
o espaço está aberto aos teus versos também.
abração