07 maio 2011

Meu poema

meu poema no rascunho é mais bonito...
tem rasuras, rabiscos, pensamentos soltos
e me fazem adentrar em minhas idéias perdidas
no meu infinito confidencial
fazendo-o mais profundo
quando passo a limpo
parece-me tão reduzido, tão pouco, tão pequeno e tão vazio...
penso por horas que é uma pena ser singular
penso em explicar - trágico dilema -
penso em dividir o que tem grande importância -talvez uma descoberta! Talvez, algo já pensado e insignificante
- Não dá... não mesmo.

Dilane Gondim.

3 comentários:

Unknown disse...

Se é lindo passado a limpo imagina no rascunho...
Amei!
Luana Miranda.

Ghey disse...

Lembrei de muitas coisas que escrevi e que me apaguei ao rascunho de forma que quando digitei acabei achando que faltaram algumas palavras, sempre tenho essa doideiras, quando mostro, as pessoas gostam mais do grande final.
A poesia está muito boa. Me trás recordações boas das minhas noitadas escrevendo. Parabêns.

Silêncio Interrompido disse...

pois é Geisiara, acho que o poeta muitas vezes busca aquele estado de possessão (ou como chamam inspiração) acho que o grade desafio seria reproduzir o sentimento de quando o poeta fica possesso com a experiência do leitor com o poema. pense só quando o leitor se sentir o poeta naquele estado de quase transe?
Abração Geisiara.
philippe wollney