O poeta e o folião:
Que é o corpo
Senão a alma?
Mas há os que não são
E apenas lêem
Como a velha que viu da janela
O sol nos rostos sob a chuva
Há também os que assistem
De um alto mais disfarçados:
O estrangeiro em busca de exotismo
E o nativo cônscio de fronteiras
Mas nós outros nos miramos nos espelhos
Que tínhamos aos milhões na nossa frente
Eternamente ligados no agora
Que nos revela o circulo do tempo
Marcelo Arruda
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