03 julho 2009

O ósculo da morte

Sou reflexo de sobra
Na falta de uma luz
Sou dobradiça dos olhos de ninguém
Sou a coisa mais esperada e a mais temida
Sou o começo da dúvida e o fim da mesma
Sou o lado seco da chuva
Sou a opinião do espelho
Sou a vigésima quinta hora e o décimo terceiro mês
Sou a fome da terra e a ferrugem da carne.

Wendell Nascimento

Um comentário:

Seu Biu da Venda disse...

Os poemas de Wendel sao irados.