De tantos mares navegados [“além da Taprobana”]
............................................... [aquém de Tordesilhas]
De tantas migrações pelos ventos [além das brisas]
.................................................... [tantos os tornados]
Ficou-me sempre o cheiro a canela,
Da minha rainha, a quem um dia,
Chamei de perola, perola do meu mar azul,
Onde nascem os nenúfares,
Onde os corais são arco-íris [eternamente],
E,
...
[Mesmo que o céu um dia caia,
Mesmo que o mar um dia se evapore,
Mesmo que os rios sequem um dia...],
Ela está sempre no meu coração,
Na minha alma, no meu sentir,
E,
...
[Mesmo que a poesia um dia acabe,
Mesmo que as palavras um dia sejam esquecidas,
Mesmo que as minhas mãos congelem um dia...]
Aquele cheiro a canela, ficará meu segredo,
Nos segredos da minha memória,
Por detrás do nascer ao por do sol,
...
Sempre [na minha alma]
...
[Sempre será a minha rainha...]
Perola do meu mar azul...
...
Sempre.
Ricardo Pocinho [o transversal]
(Dedicado a Edilene Peixe, Rainha do Mar, do meu...)
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