13 setembro 2011

Perola do meu mar azul...

De tantos mares navegados [“além da Taprobana”]
............................................... [aquém de Tordesilhas]
De tantas migrações pelos ventos [além das brisas]
.................................................... [tantos os tornados]

Ficou-me sempre o cheiro a canela,
Da minha rainha, a quem um dia,

Chamei de perola, perola do meu mar azul,
Onde nascem os nenúfares,
Onde os corais são arco-íris [eternamente],

E,
...
[Mesmo que o céu um dia caia,
Mesmo que o mar um dia se evapore,
Mesmo que os rios sequem um dia...],

Ela está sempre no meu coração,
Na minha alma, no meu sentir,

E,
...
[Mesmo que a poesia um dia acabe,
Mesmo que as palavras um dia sejam esquecidas,
Mesmo que as minhas mãos congelem um dia...]

Aquele cheiro a canela, ficará meu segredo,
Nos segredos da minha memória,
Por detrás do nascer ao por do sol,
...
Sempre [na minha alma]
...
[Sempre será a minha rainha...]

Perola do meu mar azul...
 ...
Sempre.


Ricardo Pocinho [o transversal]
(Dedicado a Edilene Peixe, Rainha do Mar, do meu...)

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