Contemplo, absorta, em pé,
Um fantasma em minha porta
Convido-o para um café
E ouvimos discos de outrora
A aurora se apressa em chegar...
Distraída danço a valsa
Que meus pés não sabem dançar
Há fermata... Mas a despedida é breve.
O fantasma cochicha de longe
Um beijo suave, leve
Me deixa por trás da porta
Morta
Uma saudade quente d’água morna
E segue.
Cris Souza
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