Os sons que escuto não são de música.
A vida em sociedade é dura e não dá pra argumentar.
É uma sinfonia tosca, melodias repetidas,
Sons que delimitam a vida
Fazem cair em desespero,
Arrancar os cabelos:
- Não posso me atrasar!
Sinto saudade da boa vagabundagem,
Da dívida alegre
E da velha bateria
Que fez abrir os ouvidos,
Nunca devia ter aberto os olhos.
Geisiara Lima
22-12-2010, Timbaúba
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