08 agosto 2008

Preconceito

Cadê?
Essa natureza não nega.

Discriminação por causa da raça
Dessa raça humana
Onde somos iguais.

A alma que fala por si
Tem uma estátua.

Cravada em seu peito
Um punhal de cristal
Submisso ao tempo
A todos os derrotados
Pela invenção antiga
De se fazer em si
Um propósito para a vida.

Um comentário:

Silêncio Interrompido disse...

Su, tô por aqui, meio que desocupado (apesar de coisas pra caralho para fazer), relendo os poemas, tentando revisar algo. e este poema por muito tempo o achei ruim. ainda acho (kkkk) mas, lembrou-me um poema de uma poeta chamada Silvana Menezes. "o poeta enxerga tanto / ao ponto de fazer das palavras / as balas / que de alguma forma ou de outra / jogariam seus miolos / a dez metro de distância"

Philippe Wollney.