Onde estão estes versos
Que clamam pelo infinito,
Limite de meu desespero?
Onde andará tudo que sonhei,
Esperei?
Como a criança buscando o pôr-do-sol
Que luta contra a tempestade de nuvens negras do horizonte.
Como esses muros que mutilam a Terra,
Fincando suas raízes parasitas no seio de algo que um dia já houve vida.
Como essas luzes que ofuscam meus olhos
E que me privam de contar o incontável.
Como essa fumaça jogada em meu rosto,
Que decepa meus sentidos,
Quase mortos pelas circunstâncias.
Hoje clamo por mim mesmo,
Pela vida, pela morte.
Já não sonho,
Não mais preciso.
Tenho jogado em minha cara
E exilado de meu espírito,
O mais singelo dos demônios adormecidos:
Liberdade!
Liberdade!
Liberdade!
Thiago Albert
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