Depois dum pesadelo,
acordei e percebi que era:
o vulto da sombra que passa distante,
a vanguarda que morre para glória dos que “nada fazem”,
o corte profundo que não deixa o sangue estancar,
a inocência perdida da criança,
as cinzas de quem não morreu,
o desespero da sede e da fome,
as lágrimas da vida mergulhada em trevas abismais...
E só não me mato porque
ainda tenho a esperança de viver bem algum dia.
Sandro Gonzaga
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