é uma compulsão danada de te escrever, rever, reler teus
olhos, lábios, teus sete sinais de minha ultima conta, a falta de fôlego,
gosto, cheiro, apenas um silêncio em olhos profundos, escuras iris-eros
segundos. pela clara amarela sarça sagrada que arde-me entre
caixa-toráxica-pernas-braços meu físico esquálido pardo de negro degenerado. e
quase poema me faço-falso-fauno-fogo-fátuo-falo de mim pra ti.
quantas provisões errôneas, quanta prudência errática
quando se trata do amor & psique. quantas pré-visões emanam dos segundos
antes de abrires a perna, quantas demandas esqueço, quantos crimes de tempo
cometo, quantos vícios de sentimentos abasteço para estar assim sem medo, reafirmando
as palavras escrevo, sem esquecer as conseqüências insisto: amo logo
existo.
P.W.
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