Expor-se às pancadas do vento,
Tornar-se alma pura ao relento,
Travar caminhos como a angústia de um coração
Ou servir de escravo à ascensão,
Gritar palavras de dor e afago
Como o olhar do silêncio que há após um estalo,
Ser forte e segura gruta quando não bela
Ou da paisagem ser forma bruta e assim singela.
São mutações que exponho abertas,
Roubadas do cofre do tempo,
Quando nele buscava acalento,
Na experiência de também ser pedra.
André Philipe
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