11 julho 2011

O vero amor

O vero amor não esfria
Já o sábio apaixonado dizia:
– ser sempre o amor eterno e forte.

Porque se o amor esfria
Ali, naquele peito, o coração não tinha:
– mas paixão e não, o amor bem forte.

O vero amor não se esquece
Já o sábio apaixonado não se esquece:
– ser o amor da sua vida o sentido seu.

E mesmo, o vero amor, não é egoísmo...
Aqui, nesse peito, só há altruísmo
– em dar-se a vida por quem se quer.

E muito e tanto o vero amor é
Que não me é possível nem ao sábio é
Dizer tudo o que Dele o homem sente

Pois inexaurível é o significado seu,
Abismo sem fundo onde Tudo se perdeu
Procurando um solo que o sustente.

Ponho o pé agora nesse firme chão,
Pois dizer a verdade é quase sempre:
– ilusão.


Por ARREBOL

Arrebol é o pseudônimo de Henrique de Shivas para poemas de amor.
Abaixo estão 7 poemas feitos sob a égide desse nome.
Mais informações no blog: bakallau-underground

Henrique de Shivas
Por ARREBOL

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