Depois de quatro anos,
“ya no somos los miesmos”
Mas! Quanto temos sido!
Apesar de quatro anos
Vibro a cada vez que te tenho
Às vezes com a mesma ansiedade
Das vezes primeiras
Dos encontros fortuitos.
Ainda que só quatro anos,
Já penso que te conheço
E tu também, até certo ponto.
À mercê de serem quatro anos,
Farei uma nova cabala
Do número mais imperfeito
Que, par em par,
Da vida fala.
E, mesmo que te fira a fala,
Um verso pé quebrado
Proverá
Que a vida fala
Por métrica diversa,
Avessa ao sonho, à fala.
Marcelo Arruda
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