Explode esse corpo
Põe nele um fim.
Cata as maldades,
As desavenças.
Mata esses insetos
Perdidos de tanta mágoa.
Afoga essa cabeça
Até não sentir mais nada.
Alimenta esses vampiros
Com o próprio sangue.
Regurgita esse bolo de massa
Que de verde não tem nada.
Raspa a miséria
Do cabresto dessa senhora.
Amarra esse fio de aço
Naquele penhasco.
Rola e rola pelo chão
Frio e molhado.
Ganha essa luta
De opressão.
Vinga-te de tudo aquilo
Que te fez mal.
Espírito muda-te daqui
Para o infinito.
Deixa de ser silente
E passas a falar,
A gritar
Para o mundo.
Pollyanna Gomes
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