Ausência, palavra cortante.
Corta a carne e alma amante
Rasga a bolsa das lágrimas
É triste, quando é de pessoas amadas
Ausência, palavra vazia.
Tão repleta de significados
Que por si só se faz poesia
Nos peitos de corações machucados
Ausentes, sempre amados.
Sempre presentes nas lembranças
Nas lembranças dos deixados
Que enfiam no corpo lanças
Mantêm olhos inchados
E o coração em batidas mansas.
Caio Dornelas
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